sexta-feira, 24 de julho de 2015

Aguardem vem aí um novo Touca 14.

Não teremos mais placares ou acompanhamentos de jogos de polo aquático pois este trabalho já é bem feito pelo site da CBDA.

Teremos opiniões e reportagens sobre e somente o polo aquático, resgatando o passado deste esporte no Brasil e no mundo.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

Verba de R$ 1,8 milhão separa Brasil da 'Champions League' do polo aquático

Na preparação para os Jogos Olímpicos de 2016, a seleção brasileira masculina de polo aquático conseguiu algo quase impossível. A equipe foi informada que foi aceita como convidada para disputar a Liga Adriática da temporada 2015-2016.
O torneio, que mistura pontos corridos e mata-mata em sua fórmula de disputa, é um dos interclubes mais badalados da Europa e reúne times de países com tradição no esporte, como Croácia, Sérvia, Montenegro e Eslovênia. Basicamente, é como se a seleção brasileira de Dunga tivesse sido aceita como convidada para participar da Uefa Champions League. Um treino de luxo para uma competição maior.
Para confirmar a participação, entretanto, falta uma verba de R$ 1,8 milhão.
O montante serve para custear passagens aéreas, hospedagem, diárias, alimentação, seguro saúde e deslocamentos entre cidades - e países - para os jogos, além da taxa de participação. São seis meses de torneio, de outubro de 2015 a março de 2016, com um recesso de duas semanas para o Natal e o Ano Novo.
"Não posso garantir que vamos participar, mas tem uma grande possibilidade. Fomos aceitos, queremos e vamos correr atrás. O COB viu com bons olhos a participação", afirmou Ricardo Cabral, coordenador técnico de polo aquático da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), ao ESPN.com.br.
O dirigente vê a participação no torneio como um projeto ousado e que seria a grande cereja do bolo na preparação para a Olimpíada. Estima que a seleção participaria de ao menos 50 jogos, entre partidas oficiais e jogos-treino, fora a possibilidade de ter contato com seleções de ponta.
Getty
Ratko Rudic, técnico da seleção brasileira, durante os Jogos Olímpicos de 2012
Ratko Rudic, técnico da seleção brasileira, durante os Jogos Olímpicos de 2012
O maior entrave é arranjar recursos sem atrapalhar ações já planejadas. A equipe tem uma série de treinos internacionais marcados para 2016. Porém, caso não consiga levantar o dinheiro, a solução será alocar recursos de um projeto para o outro.
"Caso a gente não consiga levantar o recurso todo, algumas ações que fariam parte do treinamento em 2016, como treinos no exterior, eu não faria mais. Eu remanejaria estes recursos. Precisamos do dinheiro o mais rápido possível. Existe uma vontade muito grande de ir. O polo aquático é um esporte europeu. Os países da Cortina de Ferro, mais Itália e Espanha, formam um clube fechado. E a única maneira de entrar neste clube é estando lá com eles ", explicou Cabral.
Técnico croata usou contatos para garantir Brasil na Liga Adriática
A confirmação na Liga Adriática fecharia um primeiro ano de ouro do trabalho do técnico croata Ratko Rudic. Treinador mais vitorioso do esporte e tetracampeão olímpico, - venceu os Jogos comandando a Iugoslávia em 1984 e 1988, a Itália em 1992 e a Croácia em 2012 - ele chegou no começo de 2014 para desenvolver a modalidade. Modificou o sistema de treinos, com uma atenção especial à parte física, e levou a equipe para realizar atividades no exterior.
Na parte de planejamento, usou seus contatos e influência para garantir que o Brasil tivesse seu pedido de participar da Liga Adriática aceito pelos organizadores da competição. A missão parecia espinhosa: os Estados Unidos tentaram por vários anos participar do torneio, mas nunca foram aceitos. Rudic conseguiu.
O próprio treinador, aliás, foi atrás de cidades croatas dispostas a hospedarem a equipe durante a liga. Duas, com a estrutura mínima necessária para treinos, toparam. Uma delas é Zadar, cidade do litoral localizada a 285km da capital Zagreb e bem procurada por turistas.
"Rudic foi a melhor aquisição em termos de desenvolvimento para o esporte. A gente começa entender como ele conquistou medalha olímpica. Não sei se ele é muito chato porque ele é bom, ou se ele é bom e por isso é muito chato. É bem detalhista, é quase um regime militar com ele. O resultado aparece. Ele está gostando daqui. Ele está virando brasileiro", concluiu Cabral.

sábado, 20 de abril de 2013

O beco sem saída dos esporte olímpicos do Flamengo

Quase dois meses depois de montar seu novo departamento de esportes olímpicos, o Flamengo enfrenta a repercussão da decisão de cortar as equipes profissionais de judô e ginástica olímpica, após já ter acabado, no princípio da nova gestão, com a de natação.
Apesar da indignação de atletas demitidos – como o ginasta Diego Hypolito, que foi à imprensa para acusar o novo presidente, Eduardo Bandeira de Mello, de retaliação à ex-presidente Patrícia Amorim –, a situação dos esportes olímpicos no clube é bastante delicada, e a decisão, coerente.
O Flamengo começou o ano com um déficit de R$ 14,5 milhões na área – que não inclui o remo, uma modalidade à parte no clube. A perda foi reduzida para R$ 7 milhões com os primeiros cortes e, agora, cai para R$ 5 milhões anuais com a extinção das equipes profissionais de judô e ginástica.
Conseguir dinheiro é o maior problema.
 
Em geral, o Flamengo tem três entradas de receita nos esportes olímpicos:
 
A primeira, mais forte atualmente e com pouco potencial de expansão, são as mensalidades pagas por sócios para que seus filhos pratiquem esportes nas dependências flamenguistas. Embora seja possível melhorar a infraestrutura e receber mais associados, o potencial de expansão não é dos maiores.
 
A segunda são as leis de incentivo ou convênios com o governo, com verba pública, muito pouco exploradas porque a equipe não tem as certidões negativas de débito, um documento que atesta que o clube está em dia com o pagamento de impostos. Sem as certidões, o Flamengo não pode oferecer incentivos fiscais a empresas para que patrocinem suas equipes.
 
A terceira, a iniciativa privada, é ainda menos aproveitada. Como esportes olímpicos têm pouca transmissão e audiência na televisão, é difícil convencer companhias a investir em judô, ginástica olímpica e natação, porque há pouquíssimo retorno. É um problema do Brasil, não só do Flamengo.
 
E a nova gestão ainda não teve tempo para convencer o mercado a abrir os cofres.
Este é o beco em que o clube carioca se meteu.
 
Das três fontes de receita, a prioridade flamenguista são as leis de incentivo. Internamente, dirigentes tratam as certidões como uma “carta de alforria”.
 
Os departamentos financeiro e de marketing trabalham na obtenção dos documentos com o governo, até porque o futebol também depende deles para fechar patrocínios com empresas estatais, mas ainda não teve sucesso.
Como resultado, equipes profissionais de esportes olímpicos tiveram de ser eliminadas para estancar os prejuízos. Ninguém gosta de ver medalhistas sem clube, obviamente, mas não parece haver nenhuma outra saída.
A bem da verdade, a nova gestão do Flamengo ainda é a menos culpada de toda esta história. Por um lado, os ex-presidentes mais recentes poderiam ter tido mais zelo com obrigações fiscais. Por outro, o governo poderia ter feito o que lhe cabe em outras questões.
 
Uma delas é o Conselho dos Clubes Formadores de Atletas Olímpicos (Confao). Trata-se de um fundo montado pela Confederação Brasileira de Clubes (CBC) que recebe 0,5% da verba de loterias a que o Ministério do Esporte tem direito.Atualmente, segundo dirigentes flamenguistas, a conta bancária tem cerca de R$ 72 milhões parados. Um dinheiro que será distribuído para clubes que compõem a iniciativa, entre eles o Flamengo, mas que não é repassado por falta de regulamentação. Em outras palavras, o governo precisa definir algumas regras sobre como o dinheiro será distribuído, mas ainda não o fez.
Verba acumulada em banco, a três anos dos Jogos Olímpicos no Brasil, com atletas de alto rendimento demitidos, certamente não faz nenhum sentido.

domingo, 7 de abril de 2013

Anúncio/Comemoração da Medalha de Ouro do Polo Aquático Feminino dos Estados Unidos


Lá não se fica discutindo e fugindo das responsabilidades dos cargos que cada um ocupa .

sábado, 6 de abril de 2013

Acredite antes amigos. Hoje? Meu pirão primeiro



Cabral: demolição do Júlio Delamare na berlinda 

Coaracy Nunes Filho, presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos, fez questão de deixar registrado na ata da reunião da semana passada no COB sua insatisfação com Sérgio Cabral. O motivo: a demolição do Parque Aquático Júlio de Lamare ao lado do Maracanã:
- Ele está acabando com a natação brasileira.
Na reunião, Carlos Arthur Nuzman saiu em defesa de Cabral:
- Temos a Olimpíada de 2016 no Brasil graças a ele.

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Em outros esportes existe um debate sério e democrático. No polo aquático não, sempre tem um que sabe tudo, mas não pratica o que fala.

DIrigentes divergem sobre problemas da Superliga
 
 
DANIEL ZALAF
Da Máquina do Esporte, São Paulo - SP
Em 04/04/13 as 8:15

 
Nos últimos dias de março, a equipe Vôlei Campinas anunciou a saída dos laboratórios Medley do posto de principal patrocinador da equipe após o fim da campanha do time na atual temporada da Superliga masculina. A perda de patrocinador não é nenhuma novidade para os clubes de vôlei brasileiros. Mas a revolta de seus atletas sim.

Cansados das constantes saídas e trocas de empresas no esporte, mais de 280 atletas e ex-atletas dos 12 times da Superliga, liderados pelo ex-seleção brasileira e capitão do Canoas Gustavo Endres, lançaram uma campanha nas redes sociais por mudanças no formato de disputa do principal torneio nacional da modalidade: “Unidos pelo Voleibol”.

O novo formato aumenta o período de disputa da liga de quatro para sete meses, com as equipes jogando uma vez por semana ao invés de duas, como é atualmente. Entre outras medidas estão a criação de uma Copa do Brasil paralela à Superliga e disputada em jogos eliminatórios, e a realização de um Jogo das Estrelas, assim como acontece no NBB, por exemplo.

Segundo Gustavo, “uma duração maior da Superliga ajudaria os clubes que pagam 12 salários para o jogador e só tem suas marcas na mídia durante por quatro ou cinco meses”.

Outras alterações também foram sugeridas pelo grupo. O repasse das cotas de televisão para os clubes, e não somente para a CBV, e o aumento do espaço de exposição dos patrocinadores nas placas de publicidade são algumas alterações que serviriam para melhorar a condição financeira das equipes.

Até o momento, a Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) ainda não se manifestou sobre a possibilidade de que as sugestões sejam implantadas, mas se declarou aberta a debater com clubes e jogadores.

Em entrevista à Máquina do Esporte, Alexandre Stanzioni, gerente do São Bernando Vôlei, criticou a atual situação dos clubes e elogiou a iniciativa dos jogadores:“O formato atual faz os clubes dependerem exclusivamente do patrocinador, mas as entregas não são exatamente como as empresas precisam. Os times mudam muito e você não consegue sempre mover a torcida, porque não há identificação com o clube. Não existem clubes de vôlei e sim times, momentâneos, que duram dois ou três anos”.

“Dessa maneira, fica inviável para as empresas permanecer. O problema é que os clubes não são sustentáveis sem esses patrocínios e não conseguem se manter apenas com as outras receitas. O modelo é o mesmo desde a década de 80. A televisão compra e não repassa. Patrocínio é apenas um dos problemas”, completou Stanzioni.

“Converso muito com o Gustavo e falamos bastante sobre a duração do campeonato. Os jogadores têm um peso diferente, uma imagem muito mais reconhecida pelo público. A liga precisa dessa união e desse poder para mudar”, afirmou o dirigente.

Sobre o aumento da duração da Superliga, o gerente do São Bernardo se mostrou positivo: “É uma das soluções porque, para entregar maior exposição e mais qualidade técnica, o campeonato mais importante do país tem que ser mais valorizado e tem que ser bem feito”.

Fernando Maroni é gerente de alto rendimento da agência ESM. A empresa administra o próprio Vôlei Campinas, ex-Medley, onde o executivo atua como supervisor. Ele afirma que os clubes são os grandes responsáveis pela fragilidade do formato: “Os grandes culpados somos nós mesmos. Os clubes não vão às reuniões com a CBV e não se manifestam, pensam apenas no seu umbigo e a curto prazo”.

A movimentação de empresas dentro do vôlei foi comentada pelo executivo do vôlei Campinas: “Não podemos apenas incriminar as empresas por entrar e sair do esporte. Ainda vivemos um processo de maturação do mercado do esporte. Há dificuldades das empresas de definir os objetivos do patrocínio. Hoje o vôlei é um ótimo produto. O público assiste cada vez mais. O potencial de entrega das equipes é muito bom, mas é necessário um amadurecimento das equipes e das empresas. Por isso, ainda temos muita dificuldade de fechar contratos a longo prazo”.

Maroni considera positiva a manifestação dos atletas, mas analisa a questão com cautela: “Temos que ter cuidado nesse tipo de manifestação. A CBV nunca se recusou a ouvir sugestões. Há de se fazer uma autocrítica: os dirigentes e os clubes não são inocentes, têm mais poder que imaginam”.

“A discussão é muito positiva, mas tem que ser interna. As coisas caminham para o que todo mundo quer, vão evoluindo, mas a longo prazo. E a gente tem que pensar serenamente e olhar pra trás e ver que já evoluímos”, afirma Maroni.

Stanzioni critica também o espaço dado pela televisão: “A cobertura até é ampla, mas não é feita com uma avaliação prévia. O campeonato começa sem que as equipe saibam quantos jogos vão ter na TV. Como eu vendo a minha exposição sem isso? Deveria ser estabelecido um mínimo de jogos e daí vai se ajustando de acordo com o desempenho, a importância do jogo. Tem equipe que passou duas vezes e outras vinte. E a cota ainda fica pra CBV enquanto os clubes nem sabem o valor dela”.

Já Maroni discorda da opinião do gerente de São Bernardo: “A CBV faz a escolha junto com a televisão. Temos que ver que a televisão também é um produto. Tudo depende muito da audiência e do retorno. Mas de uns anos para agora a situação melhorou muito. Hoje o vôlei é um ótimo produto. O público assiste cada vez mais e mesmo as equipes menores têm tido mais espaço, com pelo menos quatro ou cinco jogos por temporada”.

Mesmo com as divergências, Stanzioni e Maroni concordam na necessidade de buscar alternativas: “A ideia de pensar em uma solução além do patrocínio é o começo do caminho”, disse o dirigente da equipe de Campinas.

“Por filosofia das equipes e até por medo dos parceiros, falta hoje essa alternativa. É necessária uma mudança”, afirma Stanzioni.

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Pergunte ao Cabral?

Aliança entre Coaracy e Nuzman racha antes da piscina

  • Presidente da CBDA adia saída do Júlio de Lamare e ataca velho parceiro
  • COB não respondeu aos ataques
O secretário estadual de Esporte e Lazer e presidente da Suderj, André Lazaroni, e o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes Foto: Divulgação / Agência O Globo
O secretário estadual de Esporte e Lazer e presidente da Suderj, André Lazaroni, e o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy NunesDivulgação / Agência O Globo

RIO - Manhã da última quarta-feira, dia 27 de março. Em sua sala, no Parque Aquático Júlio de Lamare, o presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, recebeu um e-mail da cúpula da Suderj, informando que ele tinha até 1º de abril — prazo de quatro dias, em meio ao feriado da Páscoa — para deixar a instalação, a ser demolida. Surpreendido pela repentina ordem de despejo, Coaracy, então, decidiu apelar a seu maior aliado político, a quem ajudou a se sustentar no poder por seguidos mandatos, desde 1995.
 
Do outro lado da linha, o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e do Comitê Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman, desta vez não lhe estendeu a mão. Na terça-feira, horas depois de negociar com o novo secretário estadual de Esporte e Lazer, André Lazaroni, a prorrogação da saída da CBDA do Júlio de Lamare para 10 de maio, Coaracy não poupou críticas à postura de Nuzman. Mesmo entre velhos caciques do esporte, o amor só é eterno enquanto dura.
 
— Liguei para o Nuzman e ele me disse: “Coaracy, você falou mal do governador e agora estou impossibilitado de pedir algo por você”. Bati o telefone na cara dele. O que eu falei foi a verdade, que a demolição do Júlio de Lamare é um absurdo. Ele (Nuzman) alegou que a rua era de mão dupla, que não podia mais fazer nada por mim. Não peço mais porra nenhuma para ele! — disparou Coaracy, que, pelo acordo com o secretário, revogou a liminar contra a Suderj, obtida na manhã anterior, pedindo mais tempo para fazer a mudança da sede da CBDA.
 
Coaracy lembrou que, em entrevista ao GLOBO, no dia 20 de fevereiro, Nuzman admitira ter apoiado a demolição de instalações como o Júlio de Lamare, o Estádio de Atletismo Célio de Barros e o Velódromo da Barra da Tijuca.
— Fiquei muito sentido com o Nuzman. Nunca faltei a ele. E agora ele pisou feio para cacete na bola — criticou. — Estou sendo forçado a sair do Júlio de Lamare. E o próprio Nuzman deu entrevista dizendo que era a favor de derrubar tudo. Ele que falou asneira. Sou presidente da CBDA. Se eu não puder dizer que a destruição do Júlio de Lamare é um absurdo, então eu sou um merda, não valho nada.
Através de sua assessoria de imprensa, o COB afirmou que Nuzman não comentaria as declarações de Coaracy, às “quais teve conhecimento através da imprensa”.
 
Cabrito calado
 
Nos últimos meses, enquanto o atletismo fazia seguidos protestos contra a demolição do Célio de Barros; alunos, pais e professores se mobilizavam para manter de pé a Escola Municipal Friedenreich; e comunidades indígenas resistiam à desocupação do antigo Museu do Índio; Coaracy adotava a estratégia da discrição. Em vez de engrossar o coro de vozes insatisfeitas com o pacote de obras do Maracanã para a Copa do Mundo de 2014, preferia olhar apenas para o próprio umbigo, achando que em silêncio talvez a derrubada do Júlio de Lamare saísse dos planos. Agora, a CBDA terá de se mudar com 40 funcionários para um conjunto de salas compradas há sete anos pela entidade e que estavam vazias, na Avenida Presidente Vargas. Longe de qualquer piscina:
— O bom cabrito não berra. Fiquei na minha porque achava que não iam ter peito de demolir o Júlio de Lamare.
Tiro na água.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A última participação do Polo Aquático Brasileiro em Jogos Olímpicos

Hoje no SPORTV NEWS, após o Bem Amigos, reportagem sobre a última participação do Polo Aquático em Jogos Olimpicos, 1984. Um grande abraço a todos que participaram daquele sonho. Recordar é VIVER.

 
Hoje no SPORTV NEWS, após o Bem Amigos, reportagem sobre a última participação do Polo Aquático em Jogos Olimpicos, 1984. Um grande abraço a todos que participaram daquele sonho. Recordar é VIVER.
 
 
 
Para os amigos de 84......... segue.........

 

Festival Polo Petiz reunirá jovens de 10 a 12 anos para praticar polo aquático

Jovens não-federados de 10 a 12 anos de idade também poderão participar dos eventos da Federação Aquática Paulista no Festival Polo Petiz, criado para estimular o público de academias e entidades esportivas na prática do polo aquático de forma lúdica, prazerosa e divertida.
As equipes poderão ser mistas, de sete a dez jogadores, e que deverão ser inscritas por meio do preenchimento da relação nominal disponível aqui. Entidades filiadas e vinculadas a FAP poderão inscrever suas equipes para o evento, assim como as não-filiadas. Para isso, deverão preencher a ficha de cadastro e enviar os documentos necessários, clique aqui. O cadastro é gratuito. Para as entidades que já haviam se inscrito no Torneio Polo Aprendiz 2012, o procedimento não é necessário.
O jogo está previsto para acontecer no dia 27 de abril e as inscrições estão abertas até o dia 18 de abril. As regras utilizadas serão as Regras Adaptadas para Polo Petiz, aqui.
 

sexta-feira, 29 de março de 2013

Obrigado Carlos Nuzman

Jogos Rio-2016 vão usar a área de parque aquático demolido

Mesmo se não houvesse a Copa do Mundo de 2014, o Júlio de Lamare teria de acabar para a realização das competições olímpicas

site: www.lancenet.com por Michel Castellar em 28/03/2013 - 07:00
     
Coletiva Carlos Arthur Nuzman (Foto: Antonio Scorza/AFP)

Os R$ 9 milhões investidos na reforma do Parque Aquático Júlio de Lamare, ocorrida para os Jogos Pan-Americanos de 2007, de qualquer maneira iriam escoar pelo ralo. Ontem, o presidente do Comitê Organizador Rio 2016 revelou ao L!Net que a instalação teria de ser demolida para a realização dos Jogos Olímpicos.
 
De acordo com Nuzman, independente da realização da Copa do Mundo 2014, a demolição do parque aquático teria de ocorrer por causa das Cerimônias de Abertura e de Encerramento dos Jogos Rio-2016. A área atualmente ocupada pelo parque aquático servirá, por exemplo, de passagem para as delegações internacionais, além de abrigar pessoas e objetos cenográficos envolvidos nas festas.

Na segunda-feira, o governo do Estado informou ao presidente da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), Coaracy Nunes, que a entidade deve deixar as dependências do Júlio de Lamare até a segunda-feira. Inconformado, o dirigente disse que o prazo era impossível de ser cumprido.

Indagado sobre a possibilidade de interceder junto ao governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, para o cancelamento da demolição do Júlio de Lamare ou até mesmo a prorrogação da permanência da CBDA em suas dependências, Nuzman foi taxativo ao afirmar seu apoio às ações do poder público.

– Apoio o Governador Sergio Cabral. A demolição do parque aquático já estava prevista há muito tempo – afirmou Nuzman.
 
Nuzman contou que já conversou por diversas vezes com o presidente da CBDA sobre seu posicionamento a favor do governador. O presidente do Comitê Rio-2016 destacou que, inclusive, durante a Assembleia do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na terça-feira, registrou em ata seu apoio.

– Um novo parque aquático, moderno, será feito. Isso precisa ser levado em consideração. Perde-se agora e ganha-se depois – observou o presidente do Comitê Rio-2016.

Além do Júlio de Lamare, outro equipamento a ser demolido no Complexo Maracanã é o Estádio de Atletismo Célio de Barros. E a exemplo do parque aquático, uma nova pista também será erguida.

quarta-feira, 27 de março de 2013

Novo prédio abrigará laboratório oficial de controle de dopagem dos Jogos Rio 2016™

Obras para ampliação de laboratório antidoping do Rio de Janeiro começaram em fevereiro, na Ilha do Fundão

 
Imagens do Novo Polo de Química da UFRJ, ao qual o LADETEC é vinculado (Foto: Divulgação)
A nova casa do Laboratório de Controle de Dopagem e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico (LABDOP/LADETEC), primeiro do país credenciado pela Agência Mundial Antidoping (WADA, na sigla em inglês), começa a ganhar forma. As obras de construção do novo prédio do laboratório, onde serão realizados cerca de sete mil testes durante os Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, começaram em fevereiro e tem conclusão prevista para o primeiro semestre de 2014.
O prédio será parte de um novo complexo de instalações do Novo Polo de Química da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ao qual o laboratório é vinculado, no campus da Ilha do Fundão. A construção da nova estrutura, avanço significativo do Brasil na área de controle de dopagem, é realizada pela UFRJ com recursos do Ministério do Esporte, que em 2012 repassou R$ 13,5 milhões à universidade para esta finalidade. As obras começaram com trabalho de terraplanagem, fundação, estrutura e alvenaria.
Após a conclusão da obra, será iniciado um período de testes com novos equipamentos e protocolos de segurança recomendados pela WADA para assegurar seu credenciamento.
O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016™, Carlos Arthur Nuzman, comemorou o início das obras. “A renovação do LABDOP/LADETEC foi um compromisso da candidatura do Rio de Janeiro, assumido pelo governo federal, que agora cumpre a promessa. O combate ao doping é uma bandeira que os Movimentos Olímpico e Paralímpico abraçaram como prioridade e a ampliação do laboratório será uma grande contribuição que os Jogos Rio 2016™ darão a esses esforços no Brasil e em toda a América do Sul”, disse.
O começo da construção do novo prédio foi anunciado mês passado durante a recente visita da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Rio 2016™, que recebeu a notícia com elogios.
Diretor-médico do COI, Dr Richard Budgett, disse: “Gostaríamos de parabenizar o Rio 2016 e o Governo Federal do Brasil pelo início da construção do novo prédio do LABDOP/LADETEC. O novo laboratório vai nos ajudar a continuar implementando nossa política de tolerância zero na luta contra o doping e a garantir o apoio e a proteção aos atletas que estão competindo de forma limpa nos Jogos Olímpicos.”
O LADETEC é um dos 33 laboratórios credenciados pela WADA. A candidatura do Rio previa sua reforma e ampliação para atender à demanda de controle de doping dos Jogos Rio 2016™.

terça-feira, 26 de março de 2013

CBDA e Presidente Coroacy Nunes despejados do Julio Delamare

Governo do Rio despeja CBDA de parque aquático

Ordem é para que confederação deixe as instalações do Julio de Lamare até segunda-feira.

Michel Castellar - 26/03/2013 - 21:12 Rio de Janeiro (RJ)
Retirado do site: www.LANCENET.COM.BR 
 
Entrevista com presidente da CBDA - Coaracy Nunes (Foto: Alvaro Rosa/LANCE!Press)
Coroacy chorou em reunião com dirigentes
(Foto: Alvaro Ramos/LANCE!Press)
 
O governo do Estado do Rio de Janeiro comunicou à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) que a entidade terá de suspender as atividades e deixar suas dependências no Parque Aquático Júlio de Lamare até a próxima segunda-feira. O projeto de modernização do Complexo Maracanã prevê a demolição tanto do parque aquático quanto do Estádio de Atletismo Célio de Barros.

– É um absurdo o governador Sérgio Cabral Filho destruir uma instalação esportiva como o Júlio de Lamare, que está novinha. E está nova porque foi ele mesmo quem deu dinheiro para reformar – disse o presidente da CBDA, Coaracy Nunes.

Nesta terça-feira, durante a Assembleia do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na sede da entidade, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, o presidente da CBDA fez um protesto contra a demolição ante todos os presidentes de confederação e do mandatário do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman. Inconformado com a demolição, o dirigente chegou às lágrimas.

Ao término do encontro, o presidente da CBDA disse ao L!Net que o prazo dado pelo Estado é inviável para a mudança. A entidade será transferida para salas próprias em um prédio comercial na Avenida Presidente Vargas, no Centro. O dirigente contou que o arquiteto responsável pela reforma do novo endereço pediu o prazo de dois meses para a conclusão das obras.

NADA A FAZER


O presidente do Comitê Rio-2016 destacou que a demolição do parque aquático já estava prevista para a realização dos Jogos e, por isso, nada pode fazer.
– O importante é o Coaracy saber que, neste momento, ele perderá uma instalação. Mas, em seguida, ganhará uma nova e mais moderna – salientou Nuzman.
Para demolir o Júlio de Lamare e o Célio de Barros, o governo do Estado se comprometeu a construir duas novas instalações em terrenos próximos ao Maracanã.

Porque o polo aquático não faz igual?





A notícia do fim da parceria entre Medley e o time do Campinas pegou muita gente de surpresa. Nos três anos ao lado da equipe, os investimentos foram sólidos (especialmente na última temporada). Alguns resultados relevantes e o forte apoio da cidade indicavam anos de parceria. Por isso, o fim do projeto, por causa de uma mudança estratégica, pegou muita gente de surpresa.

O possível fim do Campinas/Medley (uma outra empresa pode aparecer como novo patrocinador) pode ter um ponto positivo no vôlei brasileiro. A reação de líderes de outros clubes mostrou que há uma consciência de que algo deve ser feito.

Gustavo, campeão olímpico em Atenas e líder do Projeto do Canoas, desabafou no Twitter "Um patrocinador como esse numa cidade apaixonada por vôlei? Precisamos mudar os conceitos de como manter esses patrocinadores. Se a Superliga não for bem mais longa não teremos mais times. Se esse não é o momento para os poucos clubes que ainda restam, quando será? É hora de deixar de lado velhas rixas e se unir pelo campeonato."
 


Bruninho, levantador da seleção brasileira e capitão do RJX, também lamentou na rede social "Triste por saber que mais um patrocinador saiu do Voleibol. Temos que fazer algo para melhorar e criar uma fidelidade com os patrocinadores. O Brasil é líder no ranking da FIVB há 10 anos e os clubes acabam todo ano. Segundo esporte do brasileiro na atualidade e jogadores ficando desempregados. Precisamos buscar uma evolução para isso. #porumaSuperligamelhor."

O filho de Bernardinho divulgou uma campanha "Unidos pelo voleibol. Por uma Superliga melhor". A frase é dura e pode ser o estalo para o início de mudança. Agora é um bom momento para alguma coisa mudar.
Sem querer ensinar o Papa Francisco a rezar missa, o Blog Brasil de Ouro pensou em algumas mudanças que poderiam ser adaptadas e usadas pela CBV:

- mudar o calendário dos clubes e passar a contar com mais datas (aumentando o tempo de exposição dos patrocinadores). Um clube como o Unilever/Rio de Janeiro não pode ficar apenas 6 meses em atividade.

- dar mais autoridade para os clubes e ajudar as equipes a formar uma Liga. Como a NBA, que é controlada pelos clubes e não pela Federação, onde os times venderão direitos de transmissão e placa de publicidade - e o dinheiro iria para o caixa dos clubes.

- ouvir mais os jogadores! Eles, mais do que ninguém, têm boas propostas.

Ano que vem corremos o risco de ter 20 equipes na Superliga, contando Masculina e Feminina. Várias equipes estão com o futuro ameaçado - os times bancados por patrociníos privados não são rentáveis e os bancados por prefeitura sofrem por causa de problemas políticos (Florianópolis/Super Imperatriz, São Bernardo, Vôlei Futuro, Fuvinic/Pindamonhangaba, São Caetano). Ah, também tem time grande correndo risco, mas vamos deixar isso para um próximo post....

terça-feira, 19 de março de 2013

Guardiola quer lenda do polo aquático na comissão técnica do Bayern

Manuel Estiarte, eleito o melhor do mundo em sete oportunidades, já trabalhou com Pep no Barcelona

Por GLOBOESPORTE.COMMunique, Alemanha
Comente agora
Manuel Estiarte pólo-aquático espanha (Foto: Agência Getty Images)
 
Manuel Estiarte, ex-jogador de pólo-aquático
da Espanha (Foto: Agência Getty Images)
 
Segundo o jornal alemão “Sports Bild”, o futuro treinador do Bayern, Pep Guardiola, encontrou-se com os dirigentes do clube bávaro em Zurique, na Suíça, para tratar da gestão do plantel e da composição da sua comissão técnica.
Entre as preferências do treinador espanhol para reforçar o seu staff encontra-se o antigo jogador de polo aquático, Manuel Estiarte, assim como aconteceu no Barcelona no período em que foi treinador culé - ele atuava como uma espécie de relações públicas.
Natural de Barcelona, Estiarte, de 51 anos, é considerado um dos maiores jogadores da história do polo aquático, sendo eleito o melhor do mundo em sete oportunidades (1986, 1987, 1988, 1989, 1990, 1991 e 1992).
De acordo com o jornal , a reunião foi secreta e o futuro treinador dos bávaros pretende aparecer na mídia o mínimo possível até assumir o cargo de treinador principal do Bayern, de forma a respeitar o atual treinador, o alemão Jupp Heynckes.
Pep Guardiola permanecerá em Nova York e até maio, altura em que assumirá o comando do segundo clube na sua carreira.

domingo, 10 de março de 2013

Los Angeles quer de novo os Jogos Olímpicos

Los Angeles notificou formalmente o Comitê Olímpico dos Estados Unidos de sua participação na licitação para os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2024.
 
Bom para o Brasil, que talvez volte em 2024 a disputar as Olimpíadas depois do Rio de Janeiro