terça-feira, 26 de março de 2013

CBDA e Presidente Coroacy Nunes despejados do Julio Delamare

Governo do Rio despeja CBDA de parque aquático

Ordem é para que confederação deixe as instalações do Julio de Lamare até segunda-feira.

Michel Castellar - 26/03/2013 - 21:12 Rio de Janeiro (RJ)
Retirado do site: www.LANCENET.COM.BR 
 
Entrevista com presidente da CBDA - Coaracy Nunes (Foto: Alvaro Rosa/LANCE!Press)
Coroacy chorou em reunião com dirigentes
(Foto: Alvaro Ramos/LANCE!Press)
 
O governo do Estado do Rio de Janeiro comunicou à Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) que a entidade terá de suspender as atividades e deixar suas dependências no Parque Aquático Júlio de Lamare até a próxima segunda-feira. O projeto de modernização do Complexo Maracanã prevê a demolição tanto do parque aquático quanto do Estádio de Atletismo Célio de Barros.

– É um absurdo o governador Sérgio Cabral Filho destruir uma instalação esportiva como o Júlio de Lamare, que está novinha. E está nova porque foi ele mesmo quem deu dinheiro para reformar – disse o presidente da CBDA, Coaracy Nunes.

Nesta terça-feira, durante a Assembleia do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), na sede da entidade, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste, o presidente da CBDA fez um protesto contra a demolição ante todos os presidentes de confederação e do mandatário do COB e do Comitê Organizador dos Jogos Rio-2016, Carlos Arthur Nuzman. Inconformado com a demolição, o dirigente chegou às lágrimas.

Ao término do encontro, o presidente da CBDA disse ao L!Net que o prazo dado pelo Estado é inviável para a mudança. A entidade será transferida para salas próprias em um prédio comercial na Avenida Presidente Vargas, no Centro. O dirigente contou que o arquiteto responsável pela reforma do novo endereço pediu o prazo de dois meses para a conclusão das obras.

NADA A FAZER


O presidente do Comitê Rio-2016 destacou que a demolição do parque aquático já estava prevista para a realização dos Jogos e, por isso, nada pode fazer.
– O importante é o Coaracy saber que, neste momento, ele perderá uma instalação. Mas, em seguida, ganhará uma nova e mais moderna – salientou Nuzman.
Para demolir o Júlio de Lamare e o Célio de Barros, o governo do Estado se comprometeu a construir duas novas instalações em terrenos próximos ao Maracanã.

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