Novamente recebemos um comentário do Professor Ricardo Cabral, que diante da sua importância resolvemos postar como um artigo:
"Um produto chamado pólo aquático
Finalizado mais um evento nacional, e um pergunta continua rondando a cabeça de quem, pelo menos até o momento, é um dos responsáveis pela organização do esporte a nível nacional: Que esporte é esse que queremos? Penso e escrevo isso, porque cada vez me convenço mais de que, muitos que militam no pólo aquático, parecem não querer fazer do pólo aquático um produto com qualidade a ser consumido. Enquanto procuramos, mesmo diante das dificuldades existentes, apresentar a modalidade, de forma a valorizar esse produto, esbarramos na resistência de alguns que insistem em desvalorizá-lo. Conseguimos obter o Parque Aquático Júlio De Lamare, para realização do Troféu Brasil Feminino e a Taça Brasil Masculino, com objetivo de oferecer o melhor palco para os jogadores, comissões técnicas e público. Não desmerecendo nenhum clube brasileiro, mas sem dúvida alguma, nada se compara com o Júlio De Lamare (espero que a idéia de demolição, fique apenas no imaginário de algum político que não gosta de esporte). Problemas existem e já começam pela cobrança do quadro móvel, ausência do bar no primeiro dia de competição com a justificativa de que não temos público, além, é claro da cobrança de estacionamento e o seu impedimento em dias de futebol. Por outro lado, tínhamos a disposição uma excelente piscina para jogo, piscinas de aquecimento, amplos vestiários e ampla área de circulação. Precisávamos, apenas, nos organizar para melhor utilização do espaço. Para isso, alguns procedimentos foram adotados e repassados às equipes por escrito. Coisas simples como: Não permanecer nas cabeceiras das piscinas, deixar mochilas e objetos pessoais na piscina interna, não ultrapassar antes da hora espaços delimitados, etc. Simples? Nem tanto. Como muitos puderam observar, muitos de nossos protagonistas não colaboram e não fazem questão de colaborar. Parecem preferir a coisa desorganizada. O mais impressionante, é que pessoas bem próximos aos protagonistas, são os primeiros induzir à bagunça. Foi triste ver momentos antes da cerimônia de premiação, pessoas pulando o muro e grades ( com crianças!) para obter seus minutos de fama, sem a mínima preocupação com a organização do evento. Pessoas, sempre as mesmas, que insistem em levar a falta de educação das arquibancadas para a cabeceira da piscina. Estaremos em setembro, realizando a primeira Liga Nacional de Pólo Aquático, no intuito de oferecer ao consumidor esportivo e a possíveis patrocinadores um novo produto. Espero que até lá, algumas pessoas que freqüentam o esporte possam ter aulas de comportamento e conduta em ambiente esportivo. Em relação às finais de hoje, essas sim tiveram todos os ingredientes que fazem parte de qualquer jogo: Gols, jogadas bonitas, reclamações que fazem parte do esporte e muitas emoções. Prefiro guardar essas lembranças e apagar da memória fatos lamentáveis presenciados."
Ricardo Cabral
Finalizado mais um evento nacional, e um pergunta continua rondando a cabeça de quem, pelo menos até o momento, é um dos responsáveis pela organização do esporte a nível nacional: Que esporte é esse que queremos? Penso e escrevo isso, porque cada vez me convenço mais de que, muitos que militam no pólo aquático, parecem não querer fazer do pólo aquático um produto com qualidade a ser consumido. Enquanto procuramos, mesmo diante das dificuldades existentes, apresentar a modalidade, de forma a valorizar esse produto, esbarramos na resistência de alguns que insistem em desvalorizá-lo. Conseguimos obter o Parque Aquático Júlio De Lamare, para realização do Troféu Brasil Feminino e a Taça Brasil Masculino, com objetivo de oferecer o melhor palco para os jogadores, comissões técnicas e público. Não desmerecendo nenhum clube brasileiro, mas sem dúvida alguma, nada se compara com o Júlio De Lamare (espero que a idéia de demolição, fique apenas no imaginário de algum político que não gosta de esporte). Problemas existem e já começam pela cobrança do quadro móvel, ausência do bar no primeiro dia de competição com a justificativa de que não temos público, além, é claro da cobrança de estacionamento e o seu impedimento em dias de futebol. Por outro lado, tínhamos a disposição uma excelente piscina para jogo, piscinas de aquecimento, amplos vestiários e ampla área de circulação. Precisávamos, apenas, nos organizar para melhor utilização do espaço. Para isso, alguns procedimentos foram adotados e repassados às equipes por escrito. Coisas simples como: Não permanecer nas cabeceiras das piscinas, deixar mochilas e objetos pessoais na piscina interna, não ultrapassar antes da hora espaços delimitados, etc. Simples? Nem tanto. Como muitos puderam observar, muitos de nossos protagonistas não colaboram e não fazem questão de colaborar. Parecem preferir a coisa desorganizada. O mais impressionante, é que pessoas bem próximos aos protagonistas, são os primeiros induzir à bagunça. Foi triste ver momentos antes da cerimônia de premiação, pessoas pulando o muro e grades ( com crianças!) para obter seus minutos de fama, sem a mínima preocupação com a organização do evento. Pessoas, sempre as mesmas, que insistem em levar a falta de educação das arquibancadas para a cabeceira da piscina. Estaremos em setembro, realizando a primeira Liga Nacional de Pólo Aquático, no intuito de oferecer ao consumidor esportivo e a possíveis patrocinadores um novo produto. Espero que até lá, algumas pessoas que freqüentam o esporte possam ter aulas de comportamento e conduta em ambiente esportivo. Em relação às finais de hoje, essas sim tiveram todos os ingredientes que fazem parte de qualquer jogo: Gols, jogadas bonitas, reclamações que fazem parte do esporte e muitas emoções. Prefiro guardar essas lembranças e apagar da memória fatos lamentáveis presenciados."
Ricardo Cabral
Delegado Geral da Competição
Gerente Nacional de Pólo Aquático
12 comentários:
Caro professor cabral.
mudanças são feitas e as vezes demoram um pouco para se obter
certos comportamentos!!
claro que alguns ficaram perdidos
em certas hoas em relação as novas determinações, ms de um todo acho que o comportamento foi dentro do esperado!!
também como tecnico tenho algumas [queixas] em relação ao belo espetaculo do campeonato!!
1- mais atenção dos mesários ao andamento das partidas
2- mais atenção dos bandeirinhas as partidas
3-uma qualidade melhor de arbitros nos jogos do feminino
4- e um preparo melhor do quadro movel sobre orientações, onde varias foram desrespeitosas com
alguns atletas!!!
5-precisamos sim, é que os nossos arbitros façam cursos, no exterior
ou com arbitros de nivel internacional, para que se tenha uma igualdade de pensamento sobre o jogo, onde possamos treinar e nos habituar a um jogo de igualdades!!
este é um comentario de um coloborador, e não um choro de um perdedor,Pos sei que sou um Vencedor!!!!!
um abração a todos!!
Interessante texto encaminhado pelo nosso Diretor de Pólo Aquático, prof Ricardo Cabral. Primeiro vou me ater ao seguinte trecho: "O mais impressionante, é que pessoas bem próximos aos protagonistas, são os primeiros a induzir à bagunça. Foi triste ver momentos antes da cerimônia de premiação, pessoas pulando o muro e grades ( com crianças!) para obter seus minutos de fama, sem a mínima preocupação com a organização do evento. Pessoas, sempre as mesmas, que insistem em levar a falta de educação das arquibancadas para a cabeceira da piscina." Infelizmente, por motivos particulares, não pude ficar até o final da rodada de ontem e não presenciando o ocorrido mas, até o momento em que estive no Parque Aquático Julio Delamare, nada de mais havia ocorrido. Prezado Cabral, se como vc mesmo diz no seu texto que as pessoas que causaram o problema são as mesmas de sempre logo, a CBDA já as conhece, certo?! Então, por que a CBDA não anuncia, desde já, as medidas punitivas que irão ser tomadas se o fato voltar a ocorrer? Acredito que em determinadas situações não adianta querermos contar com a "boa educação das pessoas", temos que criar ações punitivas para coibir a "falta de educação das mesmas". Outro ponto do texto que gostaria de comentar é o que diz: "Para isso, alguns procedimentos foram adotados e repassados às equipes por escrito. Coisas simples como: Não permanecer nas cabeceiras das piscinas, deixar mochilas e objetos pessoais na piscina interna, não ultrapassar antes da hora espaços delimitados, etc." Se as equipes eram sabedoras das regras e não as cumpriram, quais eram as punições previstas? O que a CBDA pretende fazer no próximo Torneio? Acredito que tenham que ser tomadas medidas sérias para que o esporte possa ter credibilidade. Mão de ferro de vez em quando não faz mal a ninguém, mas precisa ter respaldo político para sustentação de medidas mais contundentes. Será que a presidência da CBDA banca esta postura?
Os 2 comentários merecem a devida atenção dos responsáveis pelo esporte.O Canetti está certíssimo quanto aos cuidados q a Comissão de Arbitragem deve ter na escalação dos jogos porque todos são importantes e merecem os melhores árbitros, dentro os que temos à disposição,para valorizar o esforço dos atletas, dos técnicos e das equipes.Ainda vemos o pólo feminino sendo tratado como de 2ª linha pela citada Comissão e esse é um ponto a ser considerado daqui para frente.Quanto às mesmas pessoas que fazem as mesmas coisas em todos os jogos,me parece q uma punição exemplar serviria para inibir atitudes futuras pois são conhecidas e adotam o lema do "quanto pior, melhor", talvez para encobrir recalques, invejas ou qualquer outro sentimento negativo em relação às pessoas que estão no comando do pólo brasileiro, sejam árbitros, dirigentes ou diretores.Sabemos que muitos que esculhabam nosso esporte gostariam de fazer parte desse esquema montado pela CBDA para o seu staff e, por não conseguirem, por incapacidade ou outro motivo qualquer, querem mais é que tudo dê errado para terem o que falar. São pessoas dignas de pena e que jamais serão chamadas para qualquer iniciativa patrocinada pela CBDA.Desde sempre, são pessoas perdedoras e, como sabemos muito bem, o perdedor reclama, acusa e dá desculpa.O vencedor planeja,decide e realiza.Essa é a diferença!
Amigo Canetti,
Muito boa suas considerações. Antes de mais nada, de perdedor você não tem nada! Levar o pólo feminino como você leva é uma vitória. Concordo com você em alguns pontos. O pólo feminino é outro, e as percepções da arbitragem são bem diferentes das do masculino. Como você sabe, a percepção também é treinada. E, principalmente treinada em jogo. Pergunto eu, que jogos? Quantas equipes temos no pólo feminino? Quantos jogos adulto por ano. Fica bem claro que os árbitros estão muito mais treinados para os jogos masculino.
É um outro jogo, e em vários momentos, a linha tênue que separa o jogo bruto do violento, chega bem próximo do desaparecimento. Como " batem" e " seguram" essas meninas! Foi o que se constatou ontem de ambas as partes, tanto Pinheiros como Flamengo. Na minha opinião, a arbitragem não influenciou nem um pouco na classificação final. Venceu a equipe que tinha mais jogadoras experientes no time base.
Quanto aos porteiros do quadro móvel da SUDERJ, os mesmos foram orientados para não deixarem as pessoas circularem. Na medida em que as orientações não eram respeitadas, as solicitações eram mais enfáticas. Faltou educação? Pode até ter faltado, só não sei bem de que parte.
Parabéns e continue com seu excelente trabalho no Flamengo e na Seleção.
Abs do Amigo
Ricardo Cabral
Para começar, acho ridículo num esporte desse tamanho impedir que familiares se aproximem da area de premiaçao para tirarem fotos e cumprimentarem os atletas. No entanto,se não pode então não pode. Se as coisas ficarem claras e virarem uma regra para todos sempre, tenho certeza que as coisas vão funcionar.
Mas o engraçado é que agora a CBDA é um exemplo de organização né??
Ano passado, quando foi feito uma Taça Brasil no meio das obras para o Trofeu Brasil de Natação nada disso foi dito. Quando se tem o campeonato principal da modalidade adiado ninguém fala nada.
Quando se vê a seleção brasileira absolutamente incoerente e sendo conduzida à base de interesse clubísticos em detrimento à qualidade dos jogadores (como acho que ficou evidente mais uma vez nesse campaonato) e tudo isso com a conivencia da CBDA, nada se fala tb.
Quando se desrespeita atletas, tecnicos e torcedores como sempre foi feito, ninguem fala nada.
Mas agora estão reclamando do publico presente?
Vamos aos fatos. O publico do pólo aquático está acostumado a ser mal-tratado, a ver bagunça, a ver incompetencia e má vontade dos que comandam o esporte. Esse sempre foi o quadro no nosso esporte. Mas agora tudo mudou... A CBDA é um exemplo de organização e o público formado exclusivamente por amigos e parentes é que é mal-educado ao querer falar com os atletas como sempre fizeram?? HIPOCRISIA! É natural que parentes e amigos na torcida que se sentem indignados com a situação atual do pólo, queiram, no mínimo, comemorar junto com os atletas como sempre fizeram. Antes do jogo não havia nenhum aviso de que após a final não poderia ter a presença dos familiares durante a premiação, o que sempre foi mais do que normal. Portanto, é compreensível que causasse alguns pequenos problemas. Além do mais a mesma regra nao valia para todos pois havia parentes de dirigentes nessa mesma área, enquanto jogadores que fazem parte da equipe foram impedidos de participarem da premiação, por, apesar de fazerem parte do grupo de 15 jogadores, não estarem na relação dos 13 da final. (imagina um jogador que jogue todos os jogos, mas por um fato qualquer - contusão, opçao tatica ,etc- nao jogue a final e seja impedido de entrar para premiaçao)
Em suma, a CBDA sempre tratou com descaso o nossso esporte, sempre tratou com desrespeito atletas, tecnicos e torcedores. Sempre fez o que quis. E agora estão reclamando de meia-duzia de pessoaas que entraram na premiação como se fosse o ato mais abominavel que já viram? AHHHHHHH, HIPOCRISIA pouca é bobagem!!!
E ainda acho mais...a sorte é que os atletas são muito tranquilos. A reação mais natural de uma equipe que domina a maioria das competições nacionais e ainda assim tem seus jogadores preteridos na seleção por outros nitidamente inferiores, seria de desabafo, de provocação. Coisa que não ocorreu. Depois do jogo não houve sequer uma comemoração muito exaltada, tudo correu dentro do maior respeito e fair-play, COMO DEVERIA SER SEMPRE!
Parabens a esses atletas, as melhores respostas são aquelas dadas com resultados. (apesar de que aqui parece que isso nao importa e não vale muito)
Luis Ricardo
Prezado Luiz Ricardo,
Não costumo rebater comentários das pessoas que não se indentifiquem por completo, mas algumas coisas que foram colocadas merecem uma discussão maior. Assim, vamos lá:
1. A CBDA, no caso específico, a modalidade pólo aquático, não é um exemplo de organização. Estamos trabalhando para que a mesma venha ser, mesmo encontrando resistências;
2.O Parque Aquático Julio De Lamare foi escolhido, para oferecer ao pólo aquático o que se tem de melhor em instalações aquáticas no país;
3.Seria incoerente se fazer um evento no Julio De Lamare (pagando pela utilização do espaço), e adotarmos os mesmos procedimentos que somos levados a adotar quando realizamos competições em clubes que,como sabemos, nem sempre podem oferecer o espaço físico adequado para isolamento de áreas, controlar acessos, vestiários entre outros ítens importantes para melhor organização esportiva.
3. É impressionante, como o jogador de pólo aquático, aí incluem-se também, os ex-jogadores, resitem em cumprir determinadas orientações. Foram incansáveis os avisos por escrito e por locução para que respeitassem os limites estabelecidos pela organização de não ultrapassar determinadas áreas.Foram inúmeras vezes que jogadores sentaram no pódio para assistirem jogos ou que ficavam atrás doa bancos de reservas, o que tornou necessário ao longo da competição, colocar grades delimitando o espaço, e mesmo assim,em vários momentos as orientações foram desrrespeitadas.
4. No jogo final, ex-atletas, entrando na área de competição antes do jogo para "baterem papo".
5.É o único esporte que eu vejo, pessoas não ligadas ao jogo, pararem para "bater papo" com técnicos e reservas, com o jogo em andamento como se estivessem no treinamento em seu clube .
6.É o único esporte que vejo pessoas sentarem no banco sem vestir o uniforme do clube e ainda reclamarem quando são solicitados a fazê-lo, ou então jogarem, para enganar (a quem?) um casaco sobre as costas " no melhor estilo primavera-verão europeu" como fez um Delegado de uma equipe do Rio de Janeiro.
7. Atletas que querem assistir ao jogos sentados no bloco de partida da natação, quase dentro da água. (Se deixar até ficam dentro da água, boiando em cima das raias, como quiz ficar na piscina do Tijuca Tênis Clube, no último Sub-21, um atleta de uma agremiação que não preciso mencionar).
8.Foi divulgado através da locução inúmeras vezes que o acesso a cabeceira da piscina, durante a cerimônia de premiação, seria permitido, apenas, aos atletas, técnicos,autoridades que fariam parte da cerimônia, como acontece em qualquer modalidade que queira se organizar melhor ou já organizada.
9. Liberamos a piscina interna para preleções e colocar as bolsas, mochilas e outros pertences para a cabeceira da piscina ficar limpa como deve ser
9.É claro que os abraços e beijos aos atletas premiados são muito importantes nesse momento. Mas não no primeiro momento e sim, no segundo momento após os mesmos terem sido premiados.
10. Quanto as demais colocações, não vou comentá-las, porque estou percebendo um "clubismo" de sua parte,limitando-me, apenas, a tratar da organização da competição, motivo da postagem que foi feita pelo Blog Touca14, organização esta, que no meu entendimento tiveram falhas e que deverão serem corrigidas para as próximas nas quais tenhamos a oportunidade de realizá-las no Maracanã, ou em proporções menores, quando realizadas em clubes.
A propósito do Julio De Lamare, o Troféu Brasil de Pólo Aquático 2007, foi realizado em Maio,em meio à obras visando melhorias para os Jogos Pan-Americanos, e não para o Troféu Brasil de Natação. Esse sentimento de inferioridade e mania de perseguição (primo pobre) é que muitas vezes atrapalha nosso crescimento.
Vamos deixar os outros de lado e nos preocupar, apenas, com o pólo aquático
Abs
Ricardo Cabral
Gerente Nacional de Pólo Aquático CBDA.
Primeiramente, FALE A VERDADE!! As obras nao foram para o Pan-americano não. Isso é mentira!! Foram construídas arquibancadas do lado oposto somente para o Trofeu Brasil de Natação, tanto que no Pan não havia mais aquela arquibancada do lado oposto. Toda aquela pressa era porque o Trofeu Brasil de Natação começaria numa quarta feira logo apos a Taça Brasil de Pólo aquático, e a CBDA ignorou o pólo e desrespeitou a todos.
Quisera eu que fosse mania de perseguição. Que o pólo tivesse um decimo da atenção que recebe a natação. Que a verba do pólo aquático fosse determinada todo ano com clareza. Que a Confederação prestasse conta de todos os seus gastos com o pólo publicamente.
Ha quantos anos nao se transmite um jogo sequer de qq campeonato de pólo de clubes?? NEM UM SEQUER!!! Em compensaçao se trasmite até torneio juvenil de natação. E nao adianta falar que é culpa das emissoras, pois todos nós sabemos que isso é função da CBDA. Alguem tem duvidas de que se a imprensa for avisada com antecedencia, o evento for bem organizado e com horarios compativeis com a grade das emissoras, eles nao vao transmitir sequer UM JOGO?? Ah, mas isso tb nao deve ser culpa de vcs. Deve ser só mais um complexo de "primo pobre".
Vc ainda não explicou porque esposas de dirigentes podiam ficar no local da premiaçao.
E em relaçao ao "clubismo", chame de REALISMO, e acho que vc nao vai comentar pq sabe que nem tem o que comentar né!! Não é clubismo falar a verdade, falar o que todo mundo que entende um pouco de pólo sabe. Que as escolhas não são feitas por meritos esportivos. Isso é obvio e os resultados estao aí (MAIS UMA VEZ!) para mostrar isso. Clubismo é o que vem acontecendo na seleçao com a SUA CONIVENCIA. E nao adianta dizer que nao tem nada a ver com convocaçao, pois isso é obvio. Mas a funçao dos diretores é avaliar a conduta, competencia e coerencia de sua comissão. E se acham que está tudo correto é pq sao coniventes sim.
Só me diga uma coisa com sinceridade, vc realmente acha natural o que está acontecendo na nossa seleção? Não vê nenhuma incoerencia ou como vc mesmo disse "clubismo"?
Ah, primo pobre é pouco, é primo indigente mesmo.
Abs
Luiz Rafael
Prezado Luis Ricardo Rafael, como escrevi anteriormente, abri uma excessão para debater sobre alguns assuntos mesmo, meu caro amigo, não tendo se identificado por completo.
Gostaria de tecer alguns comentários sobre suas novas colocações, que me pareceram exaltadas (acredito que mesmo sem querer tenha tocado em alguma ferida em aberto). Se quizer manter o nível da discussão sem se identificar em público, pode enviar um e-mail para poloaquatico.mas@cbda.org.br. Mesmo um pouco exaltado, acredito que tanto eu como você queremos o melhor para o esporte.
Atenciosamente,
Ricardo Cabral
Gerente Nacional de Pólo Aquático da CBDA
Se toda esta discussão render em algo positivo para o pólo, ótimo. O que não pode é o pessoal ficar batendo boca e o pólo continuar sua "via crucis".
Eu tinha certeza que voce não teria como explicar o que foi dito acima. Você começa a discussão em público e quando vê expostas algumas verdades(no lugar de mentiras) e incoerencias do nosso esporte quer uma discussão privada. Ok. É compreensível.
Abs
Luiz Rodolfo
Luis Rodolfo,
Já percebi que você tem muito interêsse em saber o que penso e quer algumas respostas para suas colocações.
1. Já escrevi uma vez que as mudanças para serem verdadeiras devem começar de baixo para cima. Cobrar da CBDA, o andar mais alto, o mesmo apoio oferecido à natação sem perceber o qua acontece em volta, no meu entender é uma visão limitada. Só para ilustrar, recentemente, como de costume, oferecemos a oportunidade de realização da Taça Brasil Juvenil à um clube que tinha grandes chances de chegar a uma final. Vejo sempre como uma ótima promoção ao clube ser campeão em casa!. Pois bem, o coordenador de pólo aquático do clube,não vou citar o nome, mas acredito que ninguém goste e viva o pólo aquático mais do que ele, no mínino igual, tentou de várias formas levar a referida competição para seu clube. Sabe o que aconteceu? O Vice de Esportes de Esportes Olímpicos do Clube, que aliás, faz um excelente trabalho, e também, muito ligado ao pólo aquático, não conseguiu autorização, porque a competição iria interferir na rotina de treinamentos da NATAÇÃO do clube .
Resultado, o clube perdeu a competição, talvez se tivesse jogado em casa o resultado poderia ter sido outro, apesar da equipe vencedora ter apresentado uma equipe excelente também. Quando faço campeonatos em outros clubes, tenho ( com raras exceções)que dividir espaços com a natação. Os clubes não oferecem aulas de pólo aquático em horários compatíveis à atrair jovens para o esporte, porque os horários são para as escolas de NATAÇÃO. Os técnicos de pólo aquático nos clubes são menos remunerados dos que os da NATAÇÃO.
2. Quanto ao Parque Aquático em 2007, o mesmo já estava em obra para o Pan-Americano. O estado da arquibancada estava péssimo, como ficou também, para o público presente no Maria Lenk (eu estive lá assistido minha filha nadar). A arquibancada montada era para os atletas.
3. Quanto a presença de pessoas na cerimônia de premiação, a pessoa que você se refere, era a Profa. Carla, minha esposa, vestida com a camisa da CBDA/CORREIOS, que atendeu a minha solicitação para ajudar na entrega de prêmios junto as autoridades, tendo em vista que, o lucutor oficial dos jogos de pólo aquático Daniel Cadete (aliás a Natação e o pólo são os únicos que tem locutor oficial)foi hospitalizado durante a madrugada e como consequência tive que assumir a locução o que me impediria de controlar de perto a premiação. Pode ter a certeza de que ela não estava lá para abraçar e beijar atletas.
3. Quanto suas dúvidas em relação as covocações, posso lhe assegurar que a Presidência e Diretoria da CBDA, jamais fez e fará alguma interferência em qualquer convocação, por acreditar, como sempre acreditou, na integridade dos técnicos que por lá passaram e os que estão. Olha que foram muitos, aliás, quase todos que atuam ou já atuaram no pólo aquático brasileiro. Os técnicos de pólo aquático, assim como o de qualquer modalidade convocam seus atletas fundamentados em critérios que entre eles se encontram o técnico, o físico, o tático, o de comprometimento, o de disponibilidade para treinamento, a de integração com o grupo, entre outros. Tenho até minha opinião sobre o jogador A,B ou C. Mas me considero, apenas, um tordedor de luxo (por integrar uma equipe) e não quero mais uma responsabilidade na CBDA (Acho até que já são muitas!)
Finalizando, acho até que perdi muito tempo nisso (perdi porque acho que você, como qualquer outro merece), percebo que você gosta do pólo tanto como eu e outros. Medir e dividir força acho perda de tempo. É melhor juntar forças e tentar mudar o quadro geral da modalidade.
Estamos agora trabalhando forte na Organização do Pan Júnior; Conseguindo treinamento para as Seleções; Organizando o II Curso de Pólo Aquático do Solidariedade Olímpica no Rio, além de ir tocando o dia a dia de nossos eventos nacionais.
Um abraço
Ricardo Cabral
Gerente Nacional de Pólo Aquático CBDA
Bem, acabou não respondendo sobre a incoerencia da seleção e acabou ratificando que o pólo de fato é relegado a segundo plano (ou primo pobre). A retórica é bonita, mas não responde diretamente à nada e, como sempre, se exime de qualquer culpa em relação a todos os assuntos. Mas enfim, acho também que esse bla bla bla não vai levar mais a nada.
Abraço a todos
Luiz Rogério
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