Viviane Bahia admitiu que costuma ficar com marcas no corpoFoto: Lucy Silva/Especial para Terra
A base usada para dar melhor acabamento à maquiagem das mulheres é um dos truques das jogadoras da Seleção Brasileira de polo aquático para disfarçar os arranhões e hematomas, após as partidas. Essas consequências são inevitáveis em um esporte de tanto contato físico, mas com um jeitinho bem brasileiro elas resolvem esse problema.
A atleta Viviane Bahia, 18 anos, admite que o esporte que escolheu não tem apenas fama de deixar marcas nas atletas, mesmo que passageiras. "Todo mundo fala que é um esporte de muito contato e que bate muito. A gente fica mesmo com arranhão, roxo, mas nada que um creme não resolva. Se ficar muito grande é só passar uma base", diz a jogadora que usa a touca de número 9.
A dona da touca de número 3 da seleção, a jovem Isabela Chiappini, 16 anos, concorda com a colega. "A gente fica com arranhões principalmente na área do colo e dos braços. Cheguei a ficar com uma cicatriz na mão, mas a base resolve isso e esconde bem", avalia.
Com ou sem arranhões, as meninas da Seleção eram só sorrisos no Parque Aquático do Pará, no Sul-Americano de Desportos Aquáticos. O time estreou com vitória de 11 a 3, contra a Argentina, vitória que tem sempre um gostinho a mais em se tratando de uma rivalidade antiga e que se estende a todos os esportes. "Vencer a Argentina é sempre uma coisa boa com toda essa rivalidade que temos. Esperávamos um jogo menos concorrido, mas foi muito bom ter ganhado", comemora Viviane.
Isabela, autora de dois, dos 11 gols do Brasil na partida, também concorda que a vitória sobre as argentinas é diferente. "É muito bom ganhar delas, ainda mais com toda essa rivalidade que o Brasil tem com a Argentina", comenta.
Um comentário:
Mais uma vez o Goran falhou
Postar um comentário