domingo, 20 de fevereiro de 2011

Para reflexão para quem realmente gosta de Polo Aquático

Transcreveremos abaixo, pequenos textos de diferentes autoridades, dirigentes e pessoas envolvidas com o esporte nacional:

Não faltam políticas públicas para estimular o esporte no País?

Quando os EUA montam a sua delegação e partem para os Jogos Olímpicos, o governo já investiu muito dinheiro para a preparação da equipe, enfim para tudo. Se o senhor falar nisso aqui, vai ser uma loucura. Gastar dinheiro é uma necessidade. Para isso, a gente paga imposto, é para reaplicar na massa. Olimpíada e Copa são para a massa. (João Havelange em entrevista ao jornal Estado de São Paulo)

“Há uma boa vontade muito grande do ministério para discutir as políticas esportivas. Mas às vezes, desperdiçamos muitos recursos porque cada um faz algo diferente.” (Declaração de Roberto Gesta de Melo – Presidente da CBAt ao jornal O Globo).

O Ministério do Esporte, em 2011, tem dado sinais claros de que pretende reformular suas ações. Tem realizado reuniões com todas as Entidades de direção esportiva. Deve ser elogiado por isso. Mas precisa de muito mais, como conectar-se com urgência com as Pastas da Saúde e da Educação, para dizer o mínimo. Voltar-se para a ESCOLA primordialmente, com programas orientados para a prática esportiva para todos os estudantes da rede pública. Não é tarefa fácil. No entanto, se continuar sendo adiada, jamais seremos uma nação olímpica.
Faz-se necessário sim reavaliar as atribuições dos diferentes organismos do sistema desportivo. O que compete a quem. Traçar prioridades e metas, não só de resultados técnicos, mas de mudança de estruturas.(Roberto Gesta de Melo - Presidente da CBAt - no site da CBAt)

Constatação oficial

“No Brasil, tradicionalmente, as oportunidades de iniciação esportiva se encontravam principalmente nas escolas e nos clubes. Contudo, essas duas opções perderam a capacidade de oferta de vagas para a iniciação esportiva. A indisponibilidade da iniciação à prática desportiva para grande parte do público alvo termina por impedir a disseminação de uma cultura esportiva no país, além da exclusão de grande número de possíveis talentos dos sistemas de detecção para o esporte de alto rendimento"

(Está no relatório do ministro do TCU Augusto Sherman Cavalcanti sobre o esporte em geral)


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