sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Pré-Mundial - Canadá campeão

O Canadá se sagrou campeão da Copa UANA (Pré-Mundial das Américas), ao derrotar o Brasil, na madrugada de hoje, na prorrogação. Canadá e Brasil garantiram vaga no Mundial de Xangai.


Canadá 13 Brasil 10
(1-3, 6-2, 2-2, 0-2 / 0-0, 4-1)

Canadá: Constantin (3), Graham (3), Touni (2), McElroy (2), Kudaba, Conway e Feltham.
Brasil: João Felipe (3), Henrique (2), "Negão", Emílio, Jonas, Rudá e Danilo.






Classificaç
ão Final

CAMPEÃO - CANADÁ
2º - Brasil
3º - Argentina

15 comentários:

Emir disse...

Pelo menos fizemos os canadenses suarem a touca. Acho que foi um bom resultado se levarmos em consideração que a intenção era a classificação pro Mundial.

Luís Fernando Reis disse...

Desculpe Emir resultado dentro da expectativas. Não avançamos nada, e periga sermos terceiro no Pan do México. Óbvio que o melhor goleiro não foi levado, porque? Não levaramos outros jogadores que mereciam, equipe que foi classificada a trancos e barrancos levou mais de um jogador.

Anônimo disse...

Prezados
Escrevo na conexão de Toronto para São Paulo. O Brasil cumpriu a missão e se classificou para Shangai. Isso é importante porque daremos continuidade ao que foi planejado, com eventos de treinamento internacional em Maio, Torneio Pré-Mundial em Julho se for confirmado o convite, Mundial de Julho, treinamento na Croácia em Setembro e fechando o ano o Pan-Americano de Guadalajara.
O objetivo do Brasil é ser pódium no Pan, o que para alguns que não conhecem esporte, parece ser tarefa fácil. O Canadá está trabalhando forte há alguns anos, com modelo diferente do brasileiro. Canalizam 100% dos recursos obtidos do governo para a seleção nacional que viaja praticamente o ano inteiro. Em cmpensação não investem em campeonatos nacionais, liga, etc...deixando por conta de clubes, escolas, etc....trabalha com voluntários e nas divisões de base os atletas custeiam os treinamentos nacionais, viagens de treinamento e competições internacionais. Os EUA tem um modelo semelhante de gestão do polo, com a diferença de terem um número muito maior de praticantes em escolas e clubes. O Brasil, adota um modelo de custear boa parte dos eventos nacionais, custeia 100% dos treinamentos nacionais e viagens internacionais de base, e da categoria adulta nas categorias masculino e feminino.Nossa idéia é chegarmos no alto nível nas duas frentes: o desenvolvimento do polo aquático interno e externo. É claro que demandará mais tempo, já que temos que dividir recursos. A Argentina, busca um modelo ainda não definido, mas aponta para uma vontade muito grande de se aproximar ao Brasil e Canadá.
Resumindo, a classificação do Brasil merece todo o respeito, principalmente aos atletas e técnicos que se dedicaram e se dedicam ao esporte.
Ganhar e perder faz parte do esporte.
Em tempo, gostaríamoes de ter contado com todos os jogadores, mas o Vinicius Antonelli (Bin) foi um dos destaques dos 02 últimos jogos do Brasil.
Abs
Ricardo Cabral

José Werner disse...

Prezado Luis,como árbitro do Brasil na competição,permita-me discordar de você e reforçar as palavras do Emir.As duas equipes estão em processo de renovação e,diante dos fatos,o Brasil está muito bem nesse processo. Realmente,eles tiveram que jogar muito para não perderem no tempo normal enquanto o Brasil entrou com tudo atrás da vitória.O resultado só se definiu no segundo tempo da prorrogação e qualquer um dos dois poderia ter vencido. Como o objetivo era conseguir a classificação, a meta foi atingida.Agora,outras metas serão definidas e tenho a certeza de que serão alcançadas por esse time e pela Comissão Técnica.Eles merecem nossa confiança e nosso apoio.
José Werner(árbitro CBDA/FINA).

Luís Fernando Reis disse...

Prezado amigo WERNER.
Sei que seus comentários são honestos e pertinentes, mas o que contestei e reafirmo é que a seleção convocada não seguiu a "nova orientação" que foi divulgada pela CBDA, de renovação e aproveitamento de jogadores mais jovens, como por exemplo: a não convocação vamos ser mais explicito do Cirillo do SESI em detrimento de outro goleiro, após a sensacional final do brasileiro sub 21 no Botafogo no ano passado. A não convocação do Gustavo "Grummy", com certeza a maior revelação de jogador de polo aquático desde Felipe Perrone. A convocação de jogadores de equipe que usou de artificios anti-desportivos para não jogar com uma equipe jovem talvez a única boa notícia do polo nos últimos anos.
Em relação ao argumento do Gerente da CBDA já divulgado e dito a anos. Lembro que o Volei apostou na seleção brasileira e depois fortaleceu clubes, campeonatos e ligas e o retorno foi bem mais rápido que o polo, que aliás está perdendo na mídia até para o Rugby, que faz uma excelente mídia e propaganda eficaz.

Anônimo disse...

O conhecimento esportivo do Sr. Luis é tão pequeno quanto a sua vivência prática, a não ser, é claro pelo incentivo que passou a dar ao esporte após seu envolvimento através da família. O volei, fez exatamente ao contrário. Como os resultados eram sempre aquem em função de uma estrutura não profissional, o Braguinha (Almeida Braga) fã incondicional de esportes, montou o time da Atlantica Boa Vista, reunindo os jogadores da seleção do Rio, e propôs a Pirelli a montagem de um clube em São Paulo com os atletas da seleção residentes em São Paulo. Isso resolveu no primeiro momento a questão da dedicação exclusiva ao esporte. Paralelo, o Luciano do Vale, que acabava se sair da Globo precisava de uma programação esportiva para cobrir a grade do Domingo, e passou a dar visibilidade ao esporte, ficando conhecido como o Luciano do Volei. Ainda na década de 80, a ótima seleção de volei, contando com o boicote socialista aos Jogos de LA, conquistou a medalha de prata. A partir daí, com uma gestão de sucesso o volei se tornou um esporte campeão.
Resumindo, competência, dinheiro,mídia, bons profissionais são indicativos de sucesso.
Abraços
Ricardo Cabral

Emir disse...

Prezados amigos, fiz um pequeno comentário que jamais imaginei fosse criar polêmica. Pelo visto estava completamente enganado. Sei que existem diversos modelos de gestão esportiva. Foi adotado um para o pólo e, apesar de não conhecê-lo a fundo, ele existe. Se dará certo ou não só o tempo dirá. O mais importante é que os envolvidos tenham a consciência e a autocrítica para mudar se esse projeto não estiver dando os resultados esperados, ou pelo menos fazer as correções necessárias. Luiz, tudo bem que vc tenha suas opiniões e preferências indivuduais pelos que deveriam estar ou não na seleção, mas existe uma comissão técnica e um cronograma a ser seguido. Se os atletas que vc citou não foram agora foram em outras. Não podemos colocar o carro na frente dos bois. O resultado foi bom, pelo menos na minha opinião e dos demais que lá estiveram. A minha maior preocupação é com o pequeno número de clubes praticantes de pólo. Na minha opinião, o pólo só vai crescer se houver um incremento na quantidade de praticantes e de clubes e instituições, a exemplo do SESI, investindo nessa modalidade. E para que isso ocorra, deveriam existir mais ações de divulgação do esporte.

Luís Fernando Reis disse...

Amigo Emir concordo com voce, realmente temos pequenos números de clubes praticantes e o pior o pequeno número de pais e atletas que são sócios dos clubes que tem polo aquático. Se os pais e atletas não são sócios, o que dirá do resto.

Luís Fernando Reis disse...

Não gosto de contradizer pessoas, mas faço baseado em fatos verdadeiros. Vamos responder ao Professor Ricardo Cabral a real política desenvolvida pelo Volei para chegar ao atual patamar. Quem derá o nosso polo aquático chegasse a 10% do Volei. Primeiramente a CBV através de nov diretoria e seu novo presidente Carlos Nuzmam consegui que o Brasil sediasse o primeiro Mundial de Volei Masculino Juvenil em 1977Só contando com o apoio exclusivo do Governo Brasileiro, a CBV se preocuparam em preparar instalações adequadas para a competição tendo em vista que foram 34 equipes masculinas e femininas, cujas as finais foram no antigo Maracananzinho. E foram jogadas em Minas Gerais, São Paulo e Distrito Federal. A seleção masculina ficou 10 meses treinando intensivamente no Rio e a feminina em Minas Gerais, cada uma em uma casa e os atletas estudavam em escolas próximas e eram cuidados por monintores. (Para ter uma noção a equipe adulta que disputou a Olimpíada de Montreal treinou um mês apenas (conhece algo parecido?)
continua....

Luís Fernando Reis disse...

Este campeonato foi considerado um sucesso, uma vitória em todos os sentidos. E o Brasil ficou em quarto lugar no feminino e e terceiro lugar no masculino. Surgiram jogadores como RENAN, AMAURI E MONTANARO. Já nas Olimpíadas de Moscou (detalhe Professor Cabral, com boicote de países capitalistas, que pouco influenciou o torneio de Voleibol, o Brasil foi quinto lugar, melhor resultado olímpico até então. Em 1982, no Mundial foi vice campeão olímpico perdendo para A URSS se não me falha a memória na Argentina.
O senhor deve lembrar que em 1981, uma alteração da Carta Olímpica eliminou a cláusula que restringia a participação exclusivamente a atletas amadores. E uma nova orientação da Comitê Olímpico Internacional permitiu que seleções fossem pratocinadas por empresas. A Olimpíadas de Los Angeles em 1984 deu pasmem lucro de 225 milhões de dólares. A seleção brasileira comandada por Bernard, Xandó, Montanaro e Renan (lembram os juvenis de 1977) foram vice-campeões.

Luís Fernando Reis disse...

Em 1983 temos um grande marco no Volei Brasileiro e quiça Mundial, a revanche da final do Mundial no Maracanã com 153 mil pagantes, numa quarta-feira à noite, chuvendo com transmissão apenas da então TV Rio e TV Record em SP. O que conquistou foi a paixão que os jogadores despertavam nas meninas adolescentes(público ainda não explorado até aquele momento por nenhum esporte, inclusive o futebol. Além de um marketing muito bem feito vendendo a imagem de um esporte cordial sem "brigas", "reclamações" e "atletas solícitos ao fãs." Tudo isso foi provado quando todos os jogadores ajudaram a limpar e enxugar a quadra para poderem jogar naquela noite.
Em relação a equipes patrocinadas por Empresas, quem conquistou foi realmente o Volei, porque diante dos resultados já aprensatados naquela época, os atletas estavam sendo levados para jogar na meca do volei: Itália e demais países europeus.

Luís Fernando Reis disse...

Com isso o próprio governo estabeleu naquela época lei tributária que permitia as empresas abaterem as despesas com essas equipes.
Reproduzo o depoimento de Nuzman:
"Modelo Mas, se os fatores negativos, como a fuga de jogadores, se repetem em diferentes esportes, será que os aspectos positivos, como a receita vitoriosa, podem ser replicados em outras modalidades? Nuzman, um dos idealizadores do modelo do vôlei, acredita que sim. "Basicamente, a trajetória do voleibol possui ingredientes comuns ao sucesso de um trabalho em qualquer esporte." E recomenda: "Um dos segredos dos nossos acertos foi ter seguido à risca o planejamento traçado a partir de 1975, buscando sempre a renovação das equipes, o investimento na formação e descoberta de novos talentos e a busca de novos caminhos para atrair patrocinadores". Nuzman fala do alto de sua experiência, de quem comandou o vôlei brasileiro por 21 anos e viu a CBV ser escolhida por três anos consecutivos, de 1997 a 1999, a melhor federação nacional do mundo. O prêmio é concedido pela Federação Internacional de Voleibol por causa dos resultados obtidos pelas seleções nacionais, pela qualidade na organização de eventos e pela administração do esporte de maneira geral. A homenagem foi muito bem recebida, mas é claro que a cobiça de todos está voltada para outros tipos de conquista. Aquelas que fazem vibrar a torcida, aquelas em que se ouve o Hino Nacional, em que os atletas se cobrem com a Bandeira do Brasil, beijam as medalhas, sobem ao pódio e fazem com que todos tenhamos a convicção, pelo menos por algum tempo, de que vivemos no melhor país do mundo.

Luís Fernando Reis disse...

Para finalizar lembro ao Professor Ricardo Cabral e ao meu amigo Emir que a Confederação Brasileira de Handebol segue a mesma "orientação" e "política" de termos seleção e clubes fortes, transcrevo abaixo reportagem do site uol:
"A seleção masculina de handebol estreia nesta sexta-feira no Mundial da Suécia, contra a Áustria, buscando ao menos passar da primeira fase do torneio. Mas, nesta edição, a tarefa parece ser mais árdua do que nas anteriores.

Pela primeira vez em sete anos, o Brasil jogará um Mundial sem o patrocínio milionário da Petrobras, que chegou a investir R$ 2,8 milhões na modalidade, mas retirou o apoio no ano passado. Quando a estatal iniciou a parceria com a confederação da modalidade, em 2003, a meta da entidade era que uma das seleções chegasse ao pódio da Olimpíada ou do Mundial até 2008 e que cada vez mais atletas disputassem campeonatos na Europa. Mas o projeto naufragou.

Nos quatro Mundiais disputados na era Petrobras, o time masculino teve como melhor colocação um 19º lugar (em 2005 e 2007). E, na Suécia, pela primeira vez em dez anos, a seleção não contará com nenhum atleta que atua em clubes europeus.

Apesar da verba escassa, os atletas e o técnico espanhol Javier Cuesta não consideram que a preparação foi deficiente. A equipe fez amistosos contra quatro times -só venceu um (Noruega).

‘Perdemos para Dinamarca, Tunísia e Suécia, mas tivemos momentos bons nos três jogos. Temos tudo para melhorar’’, aposta Cuesta.

Anônimo disse...

Da-lhe Wikipedia...
Pedro Paulo

Luís Fernando Reis disse...

Senhor Pedro Paulo, sei que o senhor é um fake,ahahaha não foi o Wikipedia não senhor, foi pesquisas e sem modéstia sabedoria minha mesmo. E um paper do IPEA, que infelizmente o senhor não deve conhecer esse instituto. Tá chegando a hora o que o PEPA vai fazer quando chegar aos 55?