Ontem na partida entre Flamengo e Botafogo, o técnico do Flamengo foi expulso durante o 2º quarto. Porém, o mesmo não se retirou da área da piscina e se posicionou na arquibancada logo atrás do banco do Flamengo, a cerca de 5 metros do mesmo. Terminado o 2º quarto, as equipes trocaram de posição e o técnico do Flamengo também o fez, se posicionando novamente na arquibancanda, mais precisamente, no segundo degrau, a cerca de 3 ou 4 metros do mesmo, de onde passava instruções para seus atletas, ou diretamente, quando o árbitro estava posicionado do meio da piscina para o lado do banco do Botafogo(de forma "meio camuflada"), ou através de um torcedor para o qual passava as instruções e este gritava aos atletas. Como já afirmei em e-mail anterior, sou pai de atleta novo no pólo aquático, cerca de sete meses como "federado" e ainda estou me familiarizando com as regras. Assim, não entendi porque a arbitragem permitiu que o técnico do Flamengo pemanecesse na área da piscina, pois, em um jogo do Flamengo com o Botafogo, ocorrido a cerca de dois ou três meses atrás na mesma piscina do Flamengo, o técnico do Botafogo após ser expulso pela arbitagem teve que se retirar da área da piscina e se posicionou atrás da grade que separa as piscinas, atrás de um dos gols. Gostaria qual é o critério correto, aquele utilizado ontem que permitiu que o técnico do Flamengo permanecesse postado a pouquíssimos metros do banco ou aquele utilizado no jogo anterior que não permitiu a permanência do técnico do Botafogo na área da psicina em que se realizava a partida?
Antes de começar a acompanhar jogos de pólo aquático, tinha uma idéia de que os atletas desse belo esporte, bem como suas respectivas famílias eram de classe social de nível elevado.
Porém, ao começar a acompanhar os jogos, reparei que o esporte possui atletas de nível social mais elevado e que também possui muitos atletas oriundos de camada mais pobre, o que no meu ponto de vista é execelente para a sociedade. Reparei também, que os atletas, independentemente da instituição que defendem, fora da "água" se relacionam muito bem, pelo menos aqui na Cidade do Rio de Janeiro. Atletas do Flamengo, Botafogo, Fluminense e Tijuca se cumprimentam e conversam normalmente, sem qualquer rivalidade,antes e após as partidas.
Entretanto, em relação a uma parcela da torcida/familiares o comportamente, não me levem a mal os que vestirem a carapuça, são bastante deselegantes não só com a arbitragem (não aceitam como justa a marcação, por parte da arbitragem, de qualquer falta contra a entidade para a qual torcem, mesmo que seja um lance indiscutível, o que não acontece quando são favorecidos, é impressionante!), mas tambem com os atletas (crianças/adolescentes) da equipe contrária. Xingam palavrões (inlcusive mulheres) e enxergam muitas vezes o que uma pessoal em seu estado normal não vê.É lógico que a torcida pode e deve se manifestar, mas vamos com calma. O pólo aquático não tem a divulgação e nem as verbas do futebol. Porém, alguns pais/torcedores parecem torcedores "profissionais" de futebol. Não seria interessante que a CBDA promovesse palestras para os pais de atletas com idade de até 17 anos para esclarecer o verdadeiro ideal do pólo aquático?
Esse é o meu desabafo.
Maurício Pessôa Vieira (pai de atleta) Identidade 04.926.906-1 Detran/RJ
Sr. Mauricio, Você tem toda a razão. Quando o técnico é expulso,o mesmo tem que se dirigir para a arquibancada,NÃO dando a ele privilégio de torcedor,e tendo o mesmo sempre que permanecer em lado oposto ao banco da sua equipe. Ontem houve uma falha neste sentido e conversarei com os árbitros da partida. Abs Roberto Cabral Coordenador de Arbitragem da CBDA
O técnico pode permanecer no recinto da piscina desde que se comporte de forma adequada ao esporte, fato este que o técnico do CRF o fez. Se ele ficasse dando instruções, ou ate mesmo, reclamando da arbitragem ai sim ele teria que ser retirado da área da piscina.
Quando precisar tirar alguma duvida sobre arbitragem estou a disposição.
Senhor Marcelo, pena que o senhor não se identifique corretamente, mas resolvemos liberar seu comentário para explicar: - O senhor Maurício, além de se identificar com RG, que infelizmente não é seu caso, o senhor pode observar que ele entrou para comentar utilizando seu e-mail, tanto é que aparece em azul. Tanto o senhor como o senhor Roberto Cabral não utilizam seu e-mail para entrar, portanto aparece sempre como anônimo se identificando no final. Além disso informo que sabemos que o Senhor Maurício é pai de atleta. E a sua insinuação não é persistente tendo em vista que o próprio Professor ROBERTO CABRAL concorda com a crítica do senhor Maurício, quem não concorda é o ÁRBITRO EDUMUNDO,
Prezado Maurício Não sei se o Sr vai conseguir ler (bem como outros) pois a postagem está ficando antiga. Entretanto, quero lhe dar os PARABÉNS, primeiro pelo Sr. ter tão pouco tempo de polo e já ter identificado muitas coisas boas e erradas. Coisas que poderiam fazer do esporte, se não muito popular, mas pelo menos algo que todos nos orgulhemos. O Sr abordou umm assunto de extrema imprtância e que já me reportei ao site várias vezes: A falta de educação esportiva e até mesmo falta de educação mesmo e desrespeito com atleta e árbitros durante os jogos de polo aquático. Torcer faz parte do esporte, e a figura do torcedor é importante, porque ele é um consumidor esportivo. Mas como o Sr. levantou, tudo tem um limite, e o limite do aceitável já foi ultrapassado há muito . As instituições esportivas, infelizmente, pela legislação esportiva, não podem fazer nada, a menos que interfiram diretamente na partida. Um curso ou palestras de "comportamento em ambiente esportivo"seria interessante mas penso que a aceitação não seria grande. Essa cultura de torcedor importando maus hábitos começa a se espalhar. O torcedor e aquele que torce e distorce os fatos (ver Aurélio) para aquilo que ele quer ver. Até aí tudo bem. Está no seu direito. Péssimo é o torcedor distorcer a realidade e usar agressões verbais contra os verdadeiros protagonistas do esporte. Abs Ricardo Cabral
Boa noite, concordo com o comentário do pai de um atleta sobre o posicionamento do técnico do Flamengo após sua expulsão. Ele somente ficou na arquibancada e continuou a orientar o time. Vale ressaltar que a expulsão foi absurda, pois ele foi expulso após dar orientação diretamente aos seus jogadores, sentado no banco de reservas. Foi atitude intempestiva do juiz...
Quero aproveitar para comentar também a maneira como certos pais torcem por seus filhos. Sou pai de um atleta do Fluminense e sempre torço pelo time do meu filho, sem denegrir qualquer outro time. Também me manifesto contra as marcações dos juízes, pois algumas vezes elas são claramente tendenciosas. Fiquei desapontado com a torcida do Tijuca, pois ao sentirem que estavam perdendo o jogo, começaram a me hostilizar, fazendo gracinhas e dizendo baixarias.Eu era o único pai de atletas do Fluminense na torcida.Continuei torcendo pelo Flminense e os ignorando, o que aparentemente os enfureceu ainda mais.Ao fim do jogo,o TécnicodoTijuca (não sei seu nome) veio me interpelar na arquibancada, dizendo que eu havia chamado o goleiro do Tijuca de frangueiro. Ora, ao gritar da arquibancada para orientar o meu time, eu lhes disse que chutassem, pois assim a bola entraria. Em nenhum momento eu chamei o garoto de frangueiro, acho que o técnico do Tijuca veio para cima de mim para fazer cena para os pais do time que havia sido derrotado. temos que lembrar que a comunidade do Pólo é muito pequena e o técnico de um time hoje pode vir a ser o técnico de um outro time amanhã, assim como os jogadores sabidamente trocam de times. Por isso, não vejo vantagem em hostilizar ninguém pois amanhã podemos estar torcendo pelo mesmo time. Aliás, os garotos na água dão exemplo para muitos desses pais, pois grande parte dos desentendimentos acontecem na arquibancada. Os garotos só querem jogar... Atenciosamente, Marcelo Meurer mmeurer13@yahoo.com
Nosso campeonato 95 esta bastante disputado, pelo o que venho observando, a maioria dos times tem chances de brigar pelo titulo ! Abraços a todos e boa sorte !
Caro Sr. Marcelo, como o próprio blog já esclareceu, tenho identidade e opinião própria. Porém, fico honrado quando o senhor afirmou que minha opinião, em relação aos assuntos que abordei, coincidem com a opinião do sr. Cabral, o qual ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas pelos comentários que ele (sr. Cabral) vem fazendo neste blog, me parece uma pessoa sensata e correta. Sr. Edmundo agradeço seu comentário. Porém o técnico do CRF continuou a dar instruções nos 4º e 5º quartos da partidas de forma "camuflada", como afirmei em meu comentário anterior, o que não foi observado pela arbitragem. Certamente os árbitros da partida não observaram o comportamento do referido técnico, pois, como já dito anteriormente, o técnico estava atento ao posicionamento dos árbitros para assim agir. Ressalto que a arbitragem na referida partida foi muito boa e não teve qualquer influência no resultado da partida, assim como as instruções "camufladas" do técnico do CRF também não influenciaram no resultado. O que me chateou foi a atitude do referido técnico, pois exerce seu cargo em um clube mundialmente conhecido, e comanda crianças/adolescentes de até 15 anos de idade e deveria dar o exemplo aos seus atletas cumprindo a regra saindo da área da piscina. Infelizmente deu um exemplo negativo para eles. Quero crer que este tenha sido um momento de distração do mesmo, e que da próxima vez que for expulso (torço para que isto não aconteça) o mesmo obedeça a regra e se retire da área na qual não possa mais permanecer. Sr. Cabral agradeço sua resposta e concordo com seus esclarecimentos, os quais certamente já assimilei.
O comportamento do pai postado acima que se identifica como torcedor-pai-do atleta do fluminense, representa uma grande parcela de pais-torcedores de todos os clubes, que não possuem a tal de educação esportiva que coloquei acima. O que ele escreve tentando justificar o que não tem justificativa é uma coisa lamentável. Falar de tendenciosidade, mandar chutar dando conotações as "suas" orientações como se fosse ele o técnico, revelam um perfil que não se enquadra com o perfil que queremos. Ao longo dos anos no esporte, também sou pai de atletas, identifiquei 03 tipos de pais: O pai ausente, aquele que não incentiva seu filho, e isso é ruim para o esporte; o pai presente e participativo, que é muito imprtante para o filho, pois incentiva e participa das alegrias e tristesas de seus filhos no esporte, sem interferir no trabalho ou atuação, o que ajuda na formação dos mesmos. Por último, o pai-torcedor, que é aquele que imbuído na vontade de torcer para seu filho, e esquece que do outro lado existem filhos de outros pais, mas que na hora da disputa o emocional toma conta do racional, e os mesmos se transformam e se transtornam, e passam a ver os adversários, árbitros, dirigentes, e até mesmos em algumas ocasiões, quando o treinador não satisfaz seus desejos de colocar seus filhos em evidência, como inimigos. Na verdade é aquele, que está sempre acusando, reclamando e dando desculpas. Abs Ricardo Cabral
Bom dia, gostaria de esclarecer 2 coisas: primeiro, não sou a mesma pessoa que se identificou apenas como Marcelo. Eu coloco as minhas opiniões de peito aberto e assino embaixo. Segundo, acredito que o sr Cabral não leu a minha mensagem até o fim, pois eu deixei claro que devemos torcer pelo nosso time e não contra o time adversário. O respeito sempre é devido, em qualquer situação. Entendo ainda que como parte do quadro de árbitros ele defenda os seus colegas, afinal o corporativismo no Brasil está acima de tudo, principalmente na era em que estamos vivendo. Acompanho o Polo Aquático há 5 anos agora e posso afirmar - tenho até gravações em vídeo - que situações tendenciosas já aconteceram. Portanto sei que quem quer justificar o injustificável é o próprio sr Cabral e isto também é lamentável. Em face disto, sugiro encerrarmos este aspecto da discussão. Nós dois torcemos por lados opostos e sabemos que discussões de temas esportivos, religiosos e políticos muitas vezes não são racionais e não há como chegar a um consenso. Respeito completamente a opinião de todos aqui no fórum e acho muito saudável que nos manifestemos. A colocação do sr Mauricio foi muito boa e lúcida. Espero que todos possamos nos pautar por ela. Abraços a todos os amantes deste esporte fascinante. Marcelo Meurer P.S.: Qualquer dia, poderíamos fazer um jogo de pais de jogadores. Acho que seria uma grande possibilidade de nos conhecermos e confraternizar. E ainda vamos sentir na pele como é difícil jogar este jogo...
15 comentários:
Ontem na partida entre Flamengo e Botafogo, o técnico do Flamengo foi expulso durante o 2º quarto.
Porém, o mesmo não se retirou da área da piscina e se posicionou na arquibancada logo atrás do banco do Flamengo, a cerca de 5 metros do mesmo. Terminado o 2º quarto, as equipes trocaram de posição e o técnico do Flamengo também o fez, se posicionando novamente na arquibancanda, mais precisamente, no segundo degrau, a cerca de 3 ou 4 metros do mesmo, de onde passava instruções para seus atletas, ou diretamente, quando o árbitro estava posicionado do meio da piscina para o lado do banco do Botafogo(de forma "meio camuflada"), ou através de um torcedor para o qual passava as instruções e este gritava aos atletas.
Como já afirmei em e-mail anterior, sou pai de atleta novo no pólo aquático, cerca de sete meses como "federado" e ainda estou me familiarizando com as regras. Assim, não entendi porque a arbitragem permitiu que o técnico do Flamengo pemanecesse na área da piscina, pois, em um jogo do Flamengo com o Botafogo, ocorrido a cerca de dois ou três meses atrás na mesma piscina do Flamengo, o técnico do Botafogo após ser expulso pela arbitagem teve que se retirar da área da piscina e se posicionou atrás da grade que separa as piscinas, atrás de um dos gols. Gostaria qual é o critério correto, aquele utilizado ontem que permitiu que o técnico do Flamengo permanecesse postado a pouquíssimos metros do banco ou aquele utilizado no jogo anterior que não permitiu a permanência do técnico do Botafogo na área da psicina em que se realizava a partida?
Alguém pode me esclarecer.
Obrigado
Maurício Pessôa Vieira
Identidade 04.926.906-1 Detran/RJ
Antes de começar a acompanhar jogos de pólo aquático, tinha uma idéia de que os atletas desse belo esporte, bem como suas respectivas famílias eram de classe social de nível elevado.
Porém, ao começar a acompanhar os jogos, reparei que o esporte possui atletas de nível social mais elevado e que também possui muitos atletas oriundos de camada mais pobre, o que no meu ponto de vista é execelente para a sociedade.
Reparei também, que os atletas, independentemente da instituição que defendem, fora da "água" se relacionam muito bem, pelo menos aqui na Cidade do Rio de Janeiro. Atletas do Flamengo, Botafogo, Fluminense e Tijuca se cumprimentam e conversam normalmente, sem qualquer rivalidade,antes e após as partidas.
Entretanto, em relação a uma parcela da torcida/familiares o comportamente, não me levem a mal os que vestirem a carapuça, são bastante deselegantes não só com a arbitragem (não aceitam como justa a marcação, por parte da arbitragem, de qualquer falta contra a entidade para a qual torcem, mesmo que seja um lance indiscutível, o que não acontece quando são favorecidos, é impressionante!), mas tambem com os atletas (crianças/adolescentes) da equipe contrária. Xingam palavrões (inlcusive mulheres) e enxergam muitas vezes o que uma pessoal em seu estado normal não vê.É lógico que a torcida pode e deve se manifestar, mas vamos com calma. O pólo aquático não tem a divulgação e nem as verbas do futebol. Porém, alguns pais/torcedores parecem torcedores "profissionais" de futebol.
Não seria interessante que a CBDA promovesse palestras para os pais de atletas com idade de até 17 anos para esclarecer o verdadeiro ideal do pólo aquático?
Esse é o meu desabafo.
Maurício Pessôa Vieira (pai de atleta)
Identidade 04.926.906-1 Detran/RJ
Sr. Mauricio,
Você tem toda a razão. Quando o técnico é expulso,o mesmo tem que se dirigir para a arquibancada,NÃO dando a ele privilégio de torcedor,e tendo o mesmo sempre que permanecer em lado oposto ao banco da sua equipe. Ontem houve uma falha neste sentido e conversarei com os árbitros da partida.
Abs
Roberto Cabral
Coordenador de Arbitragem da CBDA
Mauricio
O técnico pode permanecer no recinto da piscina desde que se comporte de forma adequada ao esporte, fato este que o técnico do CRF o fez. Se ele ficasse dando instruções, ou ate mesmo, reclamando da arbitragem ai sim ele teria que ser retirado da área da piscina.
Quando precisar tirar alguma duvida sobre arbitragem estou a disposição.
Edmundo Rodrigues
Arbitro FINA / CBDA / FARJ
edmundo@profileidiomas.com
Brasileiro Juvenil(95)
Pinheiros 6 x Sesi 5
Abs,
Tom
Brasil. Juvenil 95 masculino
Jundiaiense 1 x Hebraica 3
Abs,
Tom
Caramba o texto do sr Cabral e do sr Mauricio é igual. Será que são a mesma pessoa.
abçs
Marcelo
Senhor Marcelo, pena que o senhor não se identifique corretamente, mas resolvemos liberar seu comentário para explicar:
- O senhor Maurício, além de se identificar com RG, que infelizmente não é seu caso, o senhor pode observar que ele entrou para comentar utilizando seu e-mail, tanto é que aparece em azul. Tanto o senhor como o senhor Roberto Cabral não utilizam seu e-mail para entrar, portanto aparece sempre como anônimo se identificando no final. Além disso informo que sabemos que o Senhor Maurício é pai de atleta. E a sua insinuação não é persistente tendo em vista que o próprio Professor ROBERTO CABRAL concorda com a crítica do senhor Maurício, quem não concorda é o ÁRBITRO EDUMUNDO,
Prezado Maurício
Não sei se o Sr vai conseguir ler (bem como outros) pois a postagem está ficando antiga. Entretanto, quero lhe dar os PARABÉNS, primeiro pelo Sr. ter tão pouco tempo de polo e já ter identificado muitas coisas boas e erradas. Coisas que poderiam fazer do esporte, se não muito popular, mas pelo menos algo que todos nos orgulhemos. O Sr abordou umm assunto de extrema imprtância e que já me reportei ao site várias vezes: A falta de educação esportiva e até mesmo falta de educação mesmo e desrespeito com atleta e árbitros durante os jogos de polo aquático. Torcer faz parte do esporte, e a figura do torcedor é importante, porque ele é um consumidor esportivo. Mas como o Sr. levantou, tudo tem um limite, e o limite do aceitável já foi ultrapassado há muito . As instituições esportivas, infelizmente, pela legislação esportiva, não podem fazer nada, a menos que interfiram diretamente na partida. Um curso ou palestras de "comportamento em ambiente esportivo"seria interessante mas penso que a aceitação não seria grande. Essa cultura de torcedor importando maus hábitos começa a se espalhar. O torcedor e aquele que torce e distorce os fatos (ver Aurélio) para aquilo que ele quer ver. Até aí tudo bem. Está no seu direito. Péssimo é o torcedor distorcer a realidade e usar agressões verbais contra os verdadeiros protagonistas do esporte.
Abs
Ricardo Cabral
http://www.youtube.com/watch?v=ANTWdMM4szs
video do jogo Pinheiros 6 x 5 Sesi/SP
Boa noite,
concordo com o comentário do pai de um atleta sobre o posicionamento do técnico do Flamengo após sua expulsão. Ele somente ficou na arquibancada e continuou a orientar o time. Vale ressaltar que a expulsão foi absurda, pois ele foi expulso após dar orientação diretamente aos seus jogadores, sentado no banco de reservas. Foi atitude intempestiva do juiz...
Quero aproveitar para comentar também a maneira como certos pais torcem por seus filhos. Sou pai de um atleta do Fluminense e sempre torço pelo time do meu filho, sem denegrir qualquer outro time. Também me manifesto contra as marcações dos juízes, pois algumas vezes elas são claramente tendenciosas. Fiquei desapontado com a torcida do Tijuca, pois ao sentirem que estavam perdendo o jogo, começaram a me hostilizar, fazendo gracinhas e dizendo baixarias.Eu era o único pai de atletas do Fluminense na torcida.Continuei torcendo pelo Flminense e os ignorando, o que aparentemente os enfureceu ainda mais.Ao fim do jogo,o TécnicodoTijuca (não sei seu nome) veio me interpelar na arquibancada, dizendo que eu havia chamado o goleiro do Tijuca de frangueiro. Ora, ao gritar da arquibancada para orientar o meu time, eu lhes disse que chutassem, pois assim a bola entraria. Em nenhum momento eu chamei o garoto de frangueiro, acho que o técnico do Tijuca veio para cima de mim para fazer cena para os pais do time que havia sido derrotado. temos que lembrar que a comunidade do Pólo é muito pequena e o técnico de um time hoje pode vir a ser o técnico de um outro time amanhã, assim como os jogadores sabidamente trocam de times. Por isso, não vejo vantagem em hostilizar ninguém pois amanhã podemos estar torcendo pelo mesmo time. Aliás, os garotos na água dão exemplo para muitos desses pais, pois grande parte dos desentendimentos acontecem na arquibancada. Os garotos só querem jogar...
Atenciosamente,
Marcelo Meurer
mmeurer13@yahoo.com
Nosso campeonato 95 esta bastante disputado, pelo o que venho observando, a maioria dos times tem chances de brigar pelo titulo !
Abraços a todos e boa sorte !
Julio Lopes, Tijuca tenis clube ! #7
Caro Sr. Marcelo, como o próprio blog já esclareceu, tenho identidade e opinião própria. Porém, fico honrado quando o senhor afirmou que minha opinião, em relação aos assuntos que abordei, coincidem com a opinião do sr. Cabral, o qual ainda não tive o prazer de conhecer pessoalmente, mas pelos comentários que ele (sr. Cabral) vem fazendo neste blog, me parece uma pessoa sensata e correta.
Sr. Edmundo agradeço seu comentário. Porém o técnico do CRF continuou a dar instruções nos 4º e 5º quartos da partidas de forma "camuflada", como afirmei em meu comentário anterior, o que não foi observado pela arbitragem. Certamente os árbitros da partida não observaram o comportamento do referido técnico, pois, como já dito anteriormente, o técnico estava atento ao posicionamento dos árbitros para assim agir. Ressalto que a arbitragem na referida partida foi muito boa e não teve qualquer influência no resultado da partida, assim como as instruções "camufladas" do técnico do CRF também não influenciaram no resultado.
O que me chateou foi a atitude do referido técnico, pois exerce seu cargo em um clube mundialmente conhecido, e comanda crianças/adolescentes de até 15 anos de idade e deveria dar o exemplo aos seus atletas cumprindo a regra saindo da área da piscina. Infelizmente deu um exemplo negativo para eles. Quero crer que este tenha sido um momento de distração do mesmo, e que da próxima vez que for expulso (torço para que isto não aconteça) o mesmo obedeça a regra e se retire da área na qual não possa mais permanecer.
Sr. Cabral agradeço sua resposta e concordo com seus esclarecimentos, os quais certamente já assimilei.
Maurício Pessôa Vieira
Identidade 04.926.906-1 Detran/RJ
Prezado Maurício
O comportamento do pai postado acima que se identifica como torcedor-pai-do atleta do fluminense, representa uma grande parcela de pais-torcedores de todos os clubes, que não possuem a tal de educação esportiva que coloquei acima. O que ele escreve tentando justificar o que não tem justificativa é uma coisa lamentável. Falar de tendenciosidade, mandar chutar dando conotações as "suas" orientações como se fosse ele o técnico, revelam um perfil que não se enquadra com o perfil que queremos. Ao longo dos anos no esporte, também sou pai de atletas, identifiquei 03 tipos de pais: O pai ausente, aquele que não incentiva seu filho, e isso é ruim para o esporte; o pai presente e participativo, que é muito imprtante para o filho, pois incentiva e participa das alegrias e tristesas de seus filhos no esporte, sem interferir no trabalho ou atuação, o que ajuda na formação dos mesmos. Por último, o pai-torcedor, que é aquele que imbuído na vontade de torcer para seu filho, e esquece que do outro lado existem filhos de outros pais, mas que na hora da disputa o emocional toma conta do racional, e os mesmos se transformam e se transtornam, e passam a ver os adversários, árbitros, dirigentes, e até mesmos em algumas ocasiões, quando o treinador não satisfaz seus desejos de colocar seus filhos em evidência, como inimigos.
Na verdade é aquele, que está sempre acusando, reclamando e dando desculpas.
Abs
Ricardo Cabral
Bom dia,
gostaria de esclarecer 2 coisas:
primeiro, não sou a mesma pessoa que se identificou apenas como Marcelo. Eu coloco as minhas opiniões de peito aberto e assino embaixo.
Segundo, acredito que o sr Cabral não leu a minha mensagem até o fim, pois eu deixei claro que devemos torcer pelo nosso time e não contra o time adversário. O respeito sempre é devido, em qualquer situação. Entendo ainda que como parte do quadro de árbitros ele defenda os seus colegas, afinal o corporativismo no Brasil está acima de tudo, principalmente na era em que estamos vivendo. Acompanho o Polo Aquático há 5 anos agora e posso afirmar - tenho até gravações em vídeo - que situações tendenciosas já aconteceram. Portanto sei que quem quer justificar o injustificável é o próprio sr Cabral e isto também é lamentável.
Em face disto, sugiro encerrarmos este aspecto da discussão. Nós dois torcemos por lados opostos e sabemos que discussões de temas esportivos, religiosos e políticos muitas vezes não são racionais e não há como chegar a um consenso. Respeito completamente a opinião de todos aqui no fórum e acho muito saudável que nos manifestemos. A colocação do sr Mauricio foi muito boa e lúcida. Espero que todos possamos nos pautar por ela.
Abraços a todos os amantes deste esporte fascinante.
Marcelo Meurer
P.S.: Qualquer dia, poderíamos fazer um jogo de pais de jogadores. Acho que seria uma grande possibilidade de nos conhecermos e confraternizar. E ainda vamos sentir na pele como é difícil jogar este jogo...
Postar um comentário