segunda-feira, 6 de abril de 2009

Sul Americano Jr. - Brasil é campeão nas 2 categorias

As equipes masculino e feminino do Brasil conquistaram ontem à noite, em Mar del Plata, Argentina, os títulos de campeões Sul-Americano Juniores. Destaque para o atleta Gustavo Coutinho que recebeu o Troféu Delfim, como o MVP (Jogador Mais Valioso) de todo o Torneio (incluindo masculino e feminino).

MASCULINO - final

Brasil 12 Colômbia 4 (1-0, 4-1, 2-0, 5-3)

Disputa do bronze
Argentina 6 Venezuela 4 (1-2, 3-1, 2-1, 0-0)


FEMININO - final

Brasil 12 Venezuela 6 (3-2, 4-1, 2-1, 3-2)

Disputa do bronze
Chile 8 Argentina 6 (4-2, 0-3, 3-1, 0-0)

Um comentário:

Anônimo disse...

Balanço do Pólo Aquático no Sul-Americano

Finalizada mais uma competição e começam as considerações finais sobre a participação do Brasil na competição. Se vencemos com ampla margem de vantagem, não fazemos mais do que nossa obrigação, como dizem uns. Se jogamos de igual para igual ou perdemos como aconteceu em Ibagué, Colombia, demos um vexame. Como bem sabemos, no Brasil é difícil agradar a todos. Na verdade existe a cultura da reclamação e de não valorizar o que temos.
Fui procurado diversas vezes aqui em Mar del Plata, por dirigentes e técnicos de pólo aquático para tentar explicar o nosso sucesso e o porque da grande defasagem técnica hoje em dia existente entre o pólo aquático brasileiro e dos demais países.
Com certeza, pude explicar que não é pela quantidade de jogos internacionais e intercâmbio que fazemos, pois estaria mentindo. Uma das hipóteses por mim levantadas, é pela nossa estrutura que mesmo sendo qustionada e criticada por alguns é infinitamente superior aos outros.
No ano de 2008, a CBDA (432 jogos), a FAP (400 jogos) e a FARJ ( cerca de 180 jogos) realizaram mais de 1000 jogos de pólo aquático, sendo que aproximadamente 80% desses, foram realizadas nas divsões de base. Ver o Gu, Anderson, Douglas, Cirilo, Gustavo e companheiros jogando, não é surpresa, pois os mesmos já participam de Festivais Infantis, desde os 11/12 anos de idade. Já fizeram um número considerados de jogos nas suas categorias e acima. Os treinadores dos países vizinhos reclamam que não conseguem treinar junto suas equipes, por completa falta de recursos. Nossos atletas participam de eventos internacionais oficiais, os técnicos tem acesso a informações, participam de Clínicas realizadas no Brasil e fora do Brasil.
O que vejo na verdade são críticas que só desmerecem o trabalho dos atletas e técnicos brasileiros e principalmente suas conquistas. Quizera eu, que o Brasil pudessse dar goleada também em nossos queridos vizinhos na área da saúde, educação, saneamento básico, entre outras coisas. Penso que se alguém tem que mudar alguma coisa, são os outros que precisam melhorar. Podemos e devemos ajuda sim, só não podemos é tratá-los como coitadinhos e, pricipalmente, desmerecer nossas conquistas.

Abs

Ricardo Cabral
Gerente de Pólo Aquático da CBDA
Chefe da Delegação Brasileira Campeã Sul-Americana