domingo, 7 de dezembro de 2008

Liga Nacional - PINHEIROS CAMPEÃO!

Além dos jogadores que aparecem na foto, mais quatro atletas que não estiveram no Rio de Janeiro nesse último final de semana da Liga, também participaram da conquista do Pinheiros, são eles: Caio Segall, Fernando Ramos, João Bornhausen e Luís Maurício Santos.


O pólo aquático brasileiro vive reclamando que não tem apoio, não tem patrocínio e nem visibilidade, mas quando, aparentemente, consegue dar um passo à frente e vislumbrar novos tempos, a velha cara do pólo nacional volta a aparecer e ameaça por tudo a perder. Ao vivo e a cores, todo o Brasil teve a oportunidade de assistir a um espetáculo lamentável, que aliou despreparo, descontrole emocional, agressão covarde, acusação de roubo, polêmica com a arbitragem e empurra-empurra fora da piscina. Aliás, nada que quem acompanha o pólo aquático não tenha presenciado antes. Em 2004, nas finais do Troféu Brasil, coincidentemente, também com transmissão do SPORTV, as placas de publicidade foram atiradas na piscina pela equipe que perdeu a final, enquanto na decisão do bronze, jogadores saíram da piscina para tentar agredir os árbitros. Ano passado, na final da Taça Correios, alguns jogadores saíram da água e não só tentaram como conseguiram agredir fisicamente os árbitros. Bom, a lista é longa, é só puxar um pouco pela memória que eventos como esse vêm à tona. E hoje, infelizmente, não foi diferente. Fica difícil acreditar que o pólo possa crescer no Brasil dessa forma. Uma coisa é certa: o descompasso entre os treinadores e jogadores, de um lado, e a arbitragem, do outro, é imenso. Ninguém questiona a qualidade e a experiência dos principais árbitros brasileiros, mas é preciso levar em conta que as reclamações partem dos principais treinadores brasileiros, profissionais também com anos de experiência. Só nessa I Liga Nacional, que teve apenas 2 meses de duração, as reclamações foram inúmeras e veementes, partindo de diversas equipes. Mas esse descompasso não se restringe apenas a categoria adulto, qualquer campeonato de categorias de base é recheado de reclamações e polêmicas. Não estamos aqui para dizer quem está certo ou errado, mas é evidente que tal situação não pode continuar, é preciso equacionar, com a máxima urgência, essas questões, sob o risco de, não se encarando o problema de frente, o pólo vir a perder tudo que, à duras penas, conquistou com a realização dessa I Liga Nacional
Com relação a competição em si, bela conquista do Pinheiros, que surpreendeu com a contratação de John Mann e Michael Sharf, jogadores que acabaram fazendo a diferença.


Final

Pinheiros 10 Fluminense 9
(2-2, 3-1, 2-2, 3-4)

4 comentários:

Anônimo disse...

Gostaria de saber o que a Comissão disciplinar vai fazer. Está na hora de haver uma punição exemplar. Quanto a esses problemas eles continuarão sempre com o pólo nacional. Ele não é profissional na essência da palavra. Espero que consigam contornar mais este episódio que só aumenta o descrédito com esta modalidade esportiva. O resto está dito a matéria. É o destempero dos técnicos de um lado e dos árbitros do outro. Quando é um evento internacional apitam de uma maneira e aqui de outra, são os donos da piscina fazendo o que bem entendem. quem acompanha as categorias de base sabem do que estou falando.

Anônimo disse...

Fluminense provou do próprio veneno quando perdeu com show dos americanos!!

Anônimo disse...

Querem uma dica? Joguem o nosso querido CIRCUITO. Nào tem confusão, é pura celebração em amor ao pólo aquático, uma aula! Abraços!

JAIRO EDUARDO disse...

Infelizmente, é um retrato da cultura nacional, pela lente do pólo aquático!
Recai no VELHO FATO de que nós brasileiros achamos ter berço mais esplêndido que qualquer outra pessoa, brasileira ela ou estrangeira...
Assim colocamos "nossa" arrogância na altura da "nossa" ignorância.
Chega de viver cantando as vantagens do "talento". Vamos aprender a cantar a nobreza do "trabalho".

Fluminense, segure o ego da tua turma.
Parabéns Pinheiros!