Abaixo, transcrevemos na integra, matéria publicada no Jornal O Globo de 25 de abril de 2008, sexta-feira, no caderno Economia - Coluna Négócios & Cia feito pela jornalista Flávia Oliveira:
"Estado opta por demolir estádio e parque aquático no edital de privatização do Maracanã"
O governo do Rio escolheu a mais polêmica das alternativas na privatização do Maracanã. O edital de venda, já está pronto e será submetido à Procuradoria Geral do Estado (PGE), prevê a demolição do Estádio Célio de Barrros e do Parque Aquáico Júlio De Lamare, além da incorporação de áreas da linha férrea e da Quinta da Boa Vista. Eduardo Paes, secretário de Esportes, informa que a futura gestão do complexo seguirá o modelo de parceria público-privada (PPP). Ao estado, caberá negociar com o Exército a liberação de terrenos adjacentes ao Maracanã. Se ficar disponível, a área deverá abrigar novas instalações para natação e atletismo, a serem construídas pelo vencedor da licitação. O valor mínimo da concesão do Estádio Mário Filho será de R$ 35 milhões. O parceiro privado, terá que investir, ao menos, R$ 130 milhões em reformas e melhorias. O edital seria lançado inicialmente em outubro de 2007, mas só agora está a caminho da Procuradoria. Foi um jeito, dizem especialistas, de o governo ganhar tempo para atrair mais concorrentes. Por ora, só a ISG, parceira de Flamengo e Fluminense, demonstrou interesse na operação.
Nota deste blog: Pelo conteúdo da matéria, já observamos não é certa a construção do novo Júlio De Lamare e Célio de Barros conforme divulgado pela mídia e pelo Governo do Estado no final de 2007. Pois o Exército poderá negar a liberação dos terrenos dos quartéis envolvidos neste projeto. Um dos quartéis é um núcleo de Hipismo, que devemos lembrar também é um esporte olímpico, outros quartéis estão envolvidos em projetos ligados ao Morro da Mangueira.Além do que a Quinta da Boa Vista é tombada pelo patrimônio histórico. Portanto é óbvio que não é 100% confiável a informação que seria apenas a troca de lugar e a construção de um parque aquático mais moderno, temos como exemplo o que foi prometido no PAN e o que foi realmente construído. A outra questão é derivada da famosa frase já que "Inês é Morta", podia pelo menos a CBDA, FARJ e Governo do Estado, promover a maior utilização do Parque Aquático Júlio de Lamare neste período curto que resta de vida útil. Pois o grande empecilho dito é o alto custo para sua utilização, mas tendo em vista a sua demolição eminente, poderia liberar esses custos, isto acontece em todo os países do mundo, quando um bem público vai ser demolido, cedido ou vendido, existe um período de utilização com custo diferenciado para a sociedade. Quem passa diariamente pelo Júlio De Lamare, percebe que ele está sendo mantido com esmero e zelo, portanto poderia ser utilizado para qualquer competição tanto natação, pólo aquático, nado sincronizado e saltos ornamentais imediatamente. Seria um tributo ao grande parque esportivo, que especialmente para os apreciadores do pólo aquático ainda está na memória os dias inesquecíveis do PAN 2007.
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